“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14066

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Vitória Galinari Tôrres
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Julia Hussar Duarte Resende, Laura Beatriz Assis Teixeira, Nathália Silveira Ramos, Thaynara Pereira Albuquerque
Título Crescimento médio mensal de diâmetro e altura em plantios de neutralização do Programa Carbono Zero em Viçosa, MG aos 68 meses de idade
Resumo O aumento da concentração de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera causam mudanças climáticas em escala global. O plantio de florestas é um método utilizado para minimizar os impactos causados, através da remoção de CO2 ¬da atmosfera, em virtude da fixação do carbono na forma de biomassa florestal. O Incremento Médio Mensal (IMM) é uma das formas de mensurar o crescimento médio mensal de uma floresta, em volume, em um período de tempo. O objetivo desse estudo foi avaliar o crescimento de espécies florestais em plantio de neutralização de carbono, aos 68 meses, por meio do Incremento Médio Mensal (IMM) em diâmetro e altura e analisar a existência de relação entre estes dois parâmetros. A área do estudo é um plantio misto realizado em dezembro de 2013, no Espaço Aberto de Eventos da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. A topografia do local é acentuada e o clima é do tipo Cwa. Foram plantadas 500 mudas de 25 espécies, com o espaçamento de 2m x 2m. O inventário florestal realizado foi do tipo censo, com 68 meses de idade, sendo coletados os dados de Circunferência a Altura do Solo (CAS) com uma fita milimetrada, e altura (H), com uma vara graduada. O CAS foi transformado em DAS (Diâmetro à Altura do Solo) pela fórmula DAS= CAScmx10/π, permitindo a obtenção do diâmetro a altura do solo em milímetros (DAS). A média dos diâmetros e alturas dos indivíduos da mesma espécie foi calculada para obter, respectivamente, o IMD (Incremento Médio de Diâmetro) e o IMH (Incremento Médio de Altura). O valor bruto dos resultados foi divido por 68, idade do plantio até o inventário, chegando nos valores médios de incremento anual de diâmetro e altura (IMAD e IMAH). As 10 espécies de maior IMMD foram Ceiba speciosa (IMMD= 4,61mm.mês-1), Plathymenia foliolosa (IMMD= 4,07mm.mês-1), Schizolobium parahyba (IMMD= 3,85mm.mês-1), Anadenanthera peregrina (IMMD= 3,17mm.mês-1), Schinus terebinthifolia (IMMD= 3,08mm.mês-1), Cassia grandis (IMMD= 3,01mm.mês-1), Joanesia princeps (IMMD= 2,76mm.mês-1), Abarema langsdorfii (IMMD= 2,74mm.mês-1), Tibouchina granulosa (IMMD= 2,71mm.mês-1), Senna macranthera (IMMD= 2,5mm.mês-1), e as 10 espécies de IMMH foram Schizolobium parahyba (IMMH= 18,89cm.mês-1), Plathymenia foliolosa (IMMH= 15,65cm.mês-1), Anadenanthera peregrina (IMMH= 15,23cm.mês-1), Ceiba speciosa (IMMH= 14,98cm.mês-1), Tibouchina granulosa (IMMH= 14,63cm.mês-1), Cassia grandis (IMMH= 14,56cm.mês-1), Colubrina glandulosa (IMMH= 11,54cm.mês-1), Abarema langsdorfii (IMMH= 10,99cm.mês-1), Joanesia princeps (IMMH= 10,65cm.mês-1), Schinus terebinthifolia (IMMH= 10,14cm.mês-1). Assim, podemos afirmar que IMMD e IMMH possuem correlação, pois das 10 espécies com maior valor nas duas categorias, 9 estão presente em ambas. Mas essa correlação não é proporcional, porque a espécie de maior IMMD não foi a de maior IMMH, o que também não se aplica às demais.
Palavras-chave Incremento Médio, Mudanças Climáticas, Neutralização.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,66 segundos.