“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14064

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ecologia
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Rio Paranaíba
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Davi Filipe Pimenta de Oliveira
Orientador FELIPE ZILIO
Título Carcaças como mediadores de alterações na dinâmica das comunidades de invertebrados.
Resumo Devido as maneiras como carcaças afetam os ecossistemas em que estão inseridas e a dinâmica de comunidades que os compõem, a ecologia de invertebrados necrófagos tem se tornado uma área de grande interesse. Contudo, a região neotropical, território com diferentes tipos de biomas e mega diverso, ainda carece de estudos descritivos, sobretudo no ambiente aquático. O presente trabalho visa analisar como a presença de carcaças atua na dinâmica das comunidades de invertebrados, avaliando mudanças temporais na diversidade de espécies. Também é nosso objetivo contribuir para o estudo da ecologia de necrófagos na região do Cerrado realizando um levantamento preliminar das comunidades de invertebrados necrófagos de ambientes terrestre e aquáticos. Para tal, foram selecionados 20 pontos amostrais no ambiente terrestre (Cerrado stricto sensu), cada qual com 4 armadilhas de queda, divididos em 10 pontos de tratamento (com a colocação de uma carcaça) e 10 de controle (sem carcaça). Em cada campanha foram realizadas 5 coletas correspondentes aos estágios de decomposição das carcaças, sendo que em cada coleta as armadilhas permaneceram abertas por 24h. No ambiente aquático foram empregadas armadilhas do tipo covo em 7 pontos amostrais ao longo de um riacho. Em cada experimento foram utilizadas 4 armadilhas com carcaça e uma armadilha como controle. Ao longo dos estágios de decomposição da carcaça, uma armadilha com carcaça era removida e a armadilha controle era coletada e substituída por outra no mesmo local. Tanto em ambiente terrestre quanto aquático foram realizadas uma coleta prévia a colocação da carcaça e uma após a decomposição dela. Em ambiente terrestre foram realizadas duas campanhas, uma na estação chuvosa de 2019 e outra, simultânea a campanha de ambiente aquático, na estação seca de 2020. Cada campanha do ambiente terrestre totalizou 140 lotes de invertebrados coletados. O estudo encontra-se em andamento e a análise parcial dos dados da estação chuvosa sugere a predominância: Isoptera, Coleoptera, Diptera (larvas e adultos), Hymenoptera (Formicidae, Apidae), Orthoptera e Araneae, (não ordenados por abundância). Os dados da campanha da estação seca ainda não foram analisados, mas as observações em campo sugerem menor abundância de invertebrados em comparação à estação chuvosa, com aparente predominância de Hymenoptera (Formicidae, Apidae), Diptera e Coleoptera. Os invertebrados coletados no ambiente aquático, totalizando 84 lotes, ainda carecem de identificação preliminar, contudo puderam-se identificar imaturos de Ephemeroptera, Odonata, Trichoptera e Diptera. Em princípio, há uma discrepância entre tratamento e controle, onde os tratamentos apresentam, aparentemente, maior abundância e riqueza de invertebrados. Ressaltamos que o estudo segue em continuidade e, portanto, os dados aqui apresentados ainda são preliminares.
Palavras-chave necrófagos, diversidade, cerrado
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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