“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14061

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Clara Salmaso Corrêa
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Sabryna Luiza Rivelli de Oliveira
Título Avaliação da sobrevivência em plantio de neutralização de carbono com diferentes arranjos de espécies de preenchimento e de diversidade aos 17 meses de idade.
Resumo Muito se debate atualmente sobre as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e mudanças climáticas. Plantios florestais para neutralização do carbono emitido pelas atividades humanas surgiram como técnicas de redução e compensação dos GEE. Um dos grandes desafios na realização dos plantios é a combinação de espécies em arranjo espaciais, buscando melhor recobrimento do solo por meio do sombreamento. Objetivou-se avaliar a sobrevivência em plantio de neutralização de carbono com diferentes arranjos de espécies de preenchimento e de diversidade aos 17 meses de idade. O plantio de neutralização foi realizado em dezembro de 2017, no Espaço Aberto de Eventos da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O espaçamento adotado foi de 2 x 2 metros. O experimento de arranjo espaciais contou com 15 espécies diferentes, sendo 10 de diversidade e 5 de preenchimento. São descritas como espécies de preenchimento, indivíduos com crescimento rápido e que favorecem o desenvolvimento das espécies de diversidade. Estas possuem o crescimento lento e tem maior necessidade de sombra para o desenvolvimento. As espécies foram distribuídas em três blocos: bloco 1 com espécies de preenchimento e diversidade alocadas aleatoriamente; bloco 2 com linhas de espécies de preenchimento intercaladas com linhas de espécies de diversidade; e bloco 3 com as espécies de preenchimento e de diversidade intercaladas dentro da linha. O inventário foi tipo censo, na idade de 17 meses. Dentre os três arranjos analisados, o bloco 2 apresentou a maior porcentagem de sobrevivência, com 96,67%, seguido pelos blocos 3 (94,44%) e 1 (86,11%), respectivamente. No arranjo que se destacou, as espécies de preenchimento e de diversidade tiveram exatamente a mesma taxa de sobrevivência, 96,67% cada. Já nos demais arranjos, as espécies de preenchimento apresentaram um percentual de sobrevivência maior do que as espécies de diversidade, 96,67% e 92,22% para o bloco 3 e 95,00% e 81,67% para o bloco 1, respectivamente. Dentre as 15 espécies plantadas, Albizia hassleri, Peltophorum dubium, Sapindus saponaria e Plathymenia foliolosa foram as únicas que obtiveram 100% de sobrevivência nos três arranjos. No entanto, no bloco 2, 11 das 15 espécies obtiveram uma sobrevivência de 100%. O arranjo com as linhas de preenchimento intercaladas com as linhas de diversidade (bloco 2) obteve maior sucesso na sobrevivência das espécies após dezessete meses de plantio. O estudo demonstra que a escolha do arranjo espacial pode influenciar na sobrevivência dos indivíduos plantados em um curto período de tempo. Um maior acompanhamento é necessário para avaliar a sobrevivência ao longo prazo.
Palavras-chave Espécies de Preenchimento, Espécies de diversidade, Arranjo de plantio de espécies nativas.
Forma de apresentação..... Painel
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