“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14043

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Alexsandra Samara de Oliveira
Orientador HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF
Outros membros Daniela Mayumi Usuda Prado Rocha, JOSEFINA BRESSAN
Título Associação entre o consumo alimentar de melatonina e a qualidade de sono em mulheres com excesso de peso
Resumo Introdução: A melatonina é um hormônio sintetizado no corpo humano, também encontrada em plantas e animais, que atua no controle do ritmo circadiano. Estudos indicam que alguns alimentos fontes de melatonina podem estimular o sono, contribuindo para a melhoria da eficiência desse. Objetivo: avaliar a relação entre o consumo alimentar de melatonina e a qualidade de sono em mulheres com excesso peso. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, a partir de dados de um projeto (guarda-chuva) de intervenção nutricional, realizado com 41 mulheres (Idade 31,3 ± 8,4 anos, IMC 32,64 (30,8 - 37,1) kg/m2). A caracterização das participantes foi feita de acordo com as variáveis antropométricas (peso, altura, perímetro da cintura e perímetro do quadril) e composição corporal (percentual de gordura corporal e massa magra). O consumo alimentar foi avaliado mediante três registro de 24h, e ingestão diária de nutrientes, como software REC24h-ERICA. Em extensa e abrangente revisão de literatura, foram encontrados 59 alimentos com conteúdo de melatonina. A estimação da ingestão diária de melatonina se deu pelo somatório da melatonina dos alimentos consumidos (média dos três registros) para cada participante. Por fim a avaliação do sono foi realizada através de três questionários: AUTOMEQ: Morning-Eveningness Questionarie, EPWORTH: Escala de sonolência e PITTSBURGH: o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh- PSQI. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Testes t de Student e Mann–Whitney, bem como correlação de Pearson e Spearman foram usadas quando apropriado. Adotou-se nível de significância menor que 0,05. Resultados: A mediana de melatonina consumida pelas participantes foi de 156981,3 (23411,8 - 553509,3) ng/dia, dentre os alimentos quantificados o milho se destaca por apresentar uma grande faixa de melatonina 1300,0 – 2034000000,0 pg/g. Após análises, nós não encontramos diferença estatística para dados de antropometria, composição corporal e qualidade do sono, de acordo com o consumo de melatonina. Conclusão: Nosso trabalho é o primeiro, até o momento, que apresenta uma tabela de melatonina da dieta, o que possibilitará o nosso grupo de pesquisa, entender melhor a relação da ingestão desse hormônio com sua produção endógena, bem como com doenças crônicas como obesidade e saúde mental. Estudos com maior tamanho amostral são necessários.
Palavras-chave Melatonina, sono, excesso de peso
Forma de apresentação..... Vídeo
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