“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14040

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Nathália Gisele Alves Ribeiro
Orientador ELIZABETH PACHECO BATISTA FONTES
Outros membros Célio Cabral Oliveira, PEDRO AUGUSTO BRAGA DOS REIS, Ruan Maloni Teixeira
Título Rede de interações Begomovirus-hospedeiro sinalizando para doença ou resistência
Resumo Na execução dos projetos “Caracterização funcional de AtRGS1 em condições de estresse” e “Rede de interações Begomovirus-hospedeiro sinalizando para doença ou resistência”, utilizamos a Genômica Funcional para estudar genes relacionados à resistência da planta, sendo que duas proteínas foram alvo deste estudo, AtRGS1 (proteína reguladora da sinalização da proteína G) relacionada à estresses abióticos e a proteína NIK1 (nuclear shuttle protein-interacting kinase) relacionada com a infecção por vírus (Begomovirus). Entretanto, tem sido sugerido que a proteína NIK1 possa também comunicar com estresses abióticos. A fim de verificar se a via de sinalização antiviral mediada por NIK1 é ativada por diferentes estresses abióticos, plantas Col-0, T474D-6, 35SNIK1-HA, nik1, nik2 e nik1/nik2 foram cultivadas por 12 dias e expostas a tratamento com PEG (indutor de estresse osmótico) e tunicamicina (indutora de estresse no retículo endoplasmático, RE) por 3 horas. A ativação da via de NIK1 foi monitorada pela repressão do gene da proteína ribossomal L13 (RPL13). Análise quantitativa do mRNA de RPL3 demonstrou que a via de sinalização antiviral mediada por NIK1 é ativada por estresses osmótico e do RE. Além disso, foi demonstrado que a repressão do gene RPL13 mediada pelos estresses abióticos requer NIK1 e NIK2, uma vez que não houve alteração da expressão desse gene em resposta aos estresses abióticos no duplo mutante nik1nik2. Além disso, linhagens transgênicas expressando o mutante NIK1-T474D foram transformadas com um gene repórter para ativação da via de NIK1 e os transformantes primárias serão avaliadas após o retorno às atividades de ensino presenciais na UFV. Estas linhagens transgênicas permitirão conduzir ensaios de mutagênese para identificar intermediários na via de sinalização antiviral mediada por NIK1. O segundo objetivo do trabalho de IC foi obter mutantes fosfomiméticos e de perda de função da proteína AtRGS1 e expressá-los em Arabidopis thaliana. A mutagênese de AtRGS1 seguiu o protocolo Quick Change, utilizando o plasmídio recombinante AtRGS1-NspDONR207 como molde. As amplificações de PCR foram realizadas utilizando Q5®-High Fidelity DNA polymerase (Thermo Scientific) e primers 5’ fosforilados. Esses oligonucleotídios são capazes de emparelhar e introduzir os códons mutantes. O produto da amplificação foi circularizado por ligação DNA ligase T4, transformado e selecionado em E.coli. Todas as mutações realizadas foram clonadas no vetor de entrada pDONR221, obtidas por reação de PCR/ligação a partir de um clone de AtRGS1 (já existente no laboratório), transformadas em Dh5α (células eletrocompetentes de E.coli). Todas as mutações de AtRGS1 foram confirmadas por sequenciamento. Os mutantes de AtRGS1 obtidos, S278E, S365E, T375E, S406E, S435A, cuja designação denota o aminoácido modificado e a posição na estrutura primária de AtRGS1, serão utilizados para transformação da linhagem Col-0 e do knockout atrgs1 para condução de estudos funcionais.
Palavras-chave Estresse abiótico, NIK1, AtRGS1
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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