“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14038

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Samuel Dutra Oliveira Lannes
Orientador JOSE ANTONIO SARAIVA GROSSI
Outros membros Thiago Jardelino Dias, Toshik Iarley da Silva
Título Efeito do estresse salino e do ácido salicílico em manjericão (Ocimum basilicum)
Resumo O manjericão (Ocimum basilicum L.) é uma planta medicinal, aromática e ornamental utilizada na medicina popular, nas indústrias farmacêutica e de flavorizantes. O manjericão é rico em óleo essencial, sendo o linalol a substância majoritária. O cultivo desta espécie pode ser afetado por diversos estresses bióticos e abióticos. O estresse salino é um dos principais estresses abióticos que causam danos ao crescimento e produção das plantas. A salinidade dos solos e da água de irrigação é um grande obstáculo para o desenvolvimento agrícola no mundo, principalmente em regiões áridas e semiáridas. A água dessas regiões pode ter alto teor de sais, sendo necessário o uso de técnicas para amenizar os danos causados às plantas. A aplicação exógena de ácido salicílico pode amenizar os efeitos danosos do estresse salino em plantas. O estresse salino provoca efeitos negativos na germinação, crescimento, desenvolvimento e produção de flores e sementes de manjericão; no entanto, isso depende da cultivar utilizada e do tempo de exposição e quantidade de sais. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do ácido salicílico como atenuante do estresse salino em manjericão (O. basilicum cv. Cinnamon). O experimento foi realizado em estufa em um delineamento em blocos causalizados em esquema fatorial incompleto (composto central de Box – CCB), com cinco repetições. Cinco doses de ácido salicílico (0,00; 0,29; 1,00; 1,71; 2,00 mM) e cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (CEa – 0,50; 1,30; 3,25; 5,20 e 6,00 dS m-1) geradas a partir da matriz CCB, totalizando em nove combinações. A massa fresca de caule, diâmetro de caule, massa fresca de folhas, número de folhas, massa fresca de raiz e massa fresca de inflorescência e comprimento de raiz foram avaliados aos 60 dias após o início da irrigação com água salina. Uma análise das variáveis canônicas e elipses de confiança para escores médios das duas primeiras variáveis canônicas foi utilizada para verificar a contribuição de cada variável para a diferença entre os tratamentos aplicados. O programa estatístico utilizado foi o R. A massa fresca de caule, diâmetro de caule, massa fresca de folhas, número de folhas, massa fresca de raiz e massa fresca de inflorescência têm alta relação com os tratamentos com baixa salinidade (0,5 e 1,3 dS m-1) e aplicação de ácido salicílico (0,29; 1,0 e 1,71 mM). O comprimento de raiz teve maior relação com a CEa 3,25 dS m-1 e aplicação de 2,0 mM de ácido salicílico. CEas acima de 3,25 dS m-1 afetaram negativamente o crescimento de plantas de manjericão cv. Cinnamon, mesmo sob aplicação de ácido salicílico. A aplicação de ácido salicílico até 1,71 mM atenuam os efeitos deletérios do estresse salino moderado (até 1,3 dS m-1) em plantas de manjericão.
Palavras-chave salinidade, fitohormônios, crescimento
Forma de apresentação..... Vídeo
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