“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14032

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciência política
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Thayne Nárgyle Botelho Vital
Orientador MARIA DAS DORES SARAIVA DE LORETO
Outros membros Aline Oliveira Silva, Luan Peroni Venancio
Título Leitura descritiva e espacial da Bacia do Tocantins-Araguaia, na região Centro-Oeste do Brasil através do Índice de Desenvolvimento Humano
Resumo Um dos principais responsáveis pelo expressivo interesse por análises quantitativas e uso de indicadores socioeconômicos para diagnóstico de cenários, desenho de políticas e tomada de decisões quanto a investimentos a serem realizados é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), um indicador que mede o bem-estar de uma população, por meio de critérios associados à educação, longevidade e renda. Seu valor pode variar de zero a um, sendo que os índices que aproximam de zero apontam que a população possui um baixo desenvolvimento socioeconômico e os índices mais próximos de um refletem que o país/região/município possui um bom nível de desenvolvimento. Nesse sentido, objetivou-se com esse estudo examinar o (IDH) da Região Centro-Oeste da Bacia do Tocantins-Araguaia, por meio de uma leitura descritiva e espacial da realidade local, para promover a agricultura irrigada. Para tanto, a partir dos dados da PNUD; FJP; IPEA (2013), foram coletados os dados do IDH dos 178 municípios, que fazem parte da Região Centro-Oeste da Bacia do Tocantins-Araguaia, assim como o IDHM-Educação, IDHM-Longevidade e o IDHM-Renda. Os resultados evidenciaram que a maioria dos municípios da região Centro Oeste da Bacia do Tocantins Araguaia apresentou um crescimento do IDH, no período de 2000/2010, sendo que a dimensão que mais contribuiu para o crescimento do índice foi a Longevidade (0,822), seguida pela Renda (0,671) e pela Educação (0,585). Quanto à análise espacial, constatou-se que predominou o índice médio de desenvolvimento (IDH=0,600 a 0,699), que corresponde aos pontos vermelhos do mapa, representando 59,6% do total da bacia, concentrando-se, principalmente, na região Norte e Noroeste da bacia, no Estado do Mato Grosso (62%) e Goiás (59%), respectivamente. Por sua vez, nos pontos verdes são encontrados os municípios com os índices altos de desenvolvimento (IDH=0,700 a 1), equivalente a 37,6% do total, que são mais incidentes no Sul e Sudoeste da bacia, envolvendo 39% dos municípios de Goiás e 33% de Mato Grosso. Com relação aos municípios com baixo desenvolvimento humano (pontos azuis no mapa), observou-se que são pouco expressivos, correspondendo a apenas 2,8% do total da bacia, estando 2 municípios em Mato Grosso (Campinápolis e Nova Nazaré) e os 3 restantes no estado de Goiás (Flores de Goiás, Cavalcanti e São Domingos). Tendo em vista a leitura descritiva e espacial realizada, em que mais de 60% dos municípios da Bacia, em sua porção centro-oeste, possuem um desenvolvimento humano entre baixo e, principalmente, médio, conclui-se sobre a necessidade de que sejam traçados planejamentos, políticas e ações, que promovam a qualidade de vida da população, com investimentos na área de educação e de renda, bem como a necessidade de que os investimentos a serem realizados propiciem uma melhor distribuição de recursos para os municípios mais necessitados.
Palavras-chave Indicadores Socioeconômicos, IDH, Leitura técnica-espacializada
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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