“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14020

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Economia
Setor Departamento de Economia Rural
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor MARIA CLARA MOREIRA FORT
Orientador AZIZ GALVAO DA SILVA JUNIOR
Outros membros EVERARDO CHARTUNI MANTOVANI, Ingrid Nataly Tavares da Silva, Kelton Gomes dos Santos, Taiane Michele Costa Paiva
Título Potencial da aplicação das Contas Econômicas e Ambientais da Água na gestão dos recursos hídricos da região Oeste da Bahia
Resumo A água é um recurso natural essencial para a vida humana e a economia. Embora seja considerado renovável, é distribuído e está disponível de forma bastante desigual entre regiões e períodos de tempo. Por este motivo, podem ocorrer conflitos provocados pela escassez hídrica. A região Oeste da Bahia é uma importante fronteira agrícola do Brasil na qual a irrigação tem papel chave na economia do estado e vivencia no momento importantes discussões sobre a disponibilidade dos recursos hídricos como forma de evitar conflitos e viabilizar a expansão sustentável da agricultura irrigada. Um estudo coordenado pela UFV em parceria com a Associação de Produtores e Irrigantes da Bahia (AIBA) considera aspectos hidrológicos, hidrogeológicos, climáticos, uso do solo, irrigação e também governança. Para a gestão eficiente dos recursos hídricos é necessária a adoção de medidas de governança que considerem os usos múltiplos da água. Neste contexto, informações técnicas sobre disponibilidade e demanda hídrica são imprescindíveis para a tomada de decisões. As Contas Econômicas e Ambientais da Água é um método da ONU já aplicado pela ANA em conjunto com IBGE em âmbito nacional e que sistematiza a base de dados hidrológicos ao mesmo tempo em que procura descrever as relações entre economia e meio ambiente. É composto por três grandes grupos de tabelas: (1) de ativos, que contabilizam os estoques nos recursos hídricos e as modificações no volume ao longo de um período; (2) de usos físicos, que descrevem as inter-relações entre água e meio ambiente com significado físico e, por fim, (3) de usos híbridos, que avaliam as mesmas relações, porém em termos de volume por unidade monetária. A primeira fase do “Estudo do Potencial Hídrico da Região Oeste da Bahia” teve como um de seus resultados uma base de dados sólida que possibilitará a implantação do método em nível de bacia nessa região. Nesse primeiro momento do trabalho, fez-se o tratamento dos dados buscando o nível de detalhamento requerido no método e também as correlações necessárias para suprir os dados ausentes. Realizou-se ainda reuniões com os representantes dos produtores rurais da região para demonstrar o método e escolher a bacia piloto onde será desenvolvido. O método tem o potencial de compreender o comportamento dos estoques dos recursos hídricos ao longo do tempo, se estão decaindo, a qual taxa e como isso compromete a disponibilidade. Também avalia quais as atividades econômicas são as maiores consumidoras e qual a pressão que exercem sobre os ativos do sistema, além de ponderar a geração de riqueza retornada a comunidade após o uso do recurso hídrico, considerando-se os custos de abastecimento, tratamento e empregos diretos gerados. Atualmente as planilhas encontram-se em fase de preenchimento e serão a base para a proposição de um novo modelo de governança para a Região Oeste da Bahia, integrando as políticas associadas aos recursos hídricos e as estratégias econômicas para o desenvolvimento regional.
Palavras-chave recursos hídricos, governança, contas ambientais e econômicas da água
Forma de apresentação..... Painel
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