“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14014

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Juliana Pinheiro Neves de Souza
Orientador GLEISON AUGUSTO DOS SANTOS
Outros membros André Peixoto Lorenzoni, Gleidson Guilherme Caldas Mendes, Gustavo Laporinê Baêsso e Silva, Rodrigo Araujo de Assis Pereira
Título Comparação da taxa de enraizamento entre diferentes cruzamento de Eucalyptus sp.
Resumo A produção de mudas clonais se inicia em um viveiro florestal e um dos maiores desafios do viveirista é garantir as condições ótimas de água, luz, nutrientes e temperatura de acordo com a espécie de interesse; visando alta taxa fotossintética, enraizamento, crescimento e desenvolvimento da planta. O melhoramento florestal é um dos ramos mais importantes atualmente na biotecnologia, visto a sua contribuição para que diferentes espécies se adaptem à situação edafoclimática na qual ela for alocada. É conhecida a boa tolerância à seca da espécie E. camaldulensis, isso se deve tanto a características fenotípicas quanto as fisiológicas como: inclinação da folha, distribuição de estômatos, espessura do parênquima paliçádico e esponjoso; sendo assim, para esse trabalho foi utilizado E. camaldulensis como pai. A escolha da mãe foi de acordo com clones comerciais de fácil acesso em viveiros da região, e serão identificados nesse trabalho como H1, H2 e H3. O trabalho em questão visa avaliar o enraizamento de cruzamentos tolerantes à seca. A pesquisa foi realizada no Viveiro de Pesquisas do DEF/UFV, sendo necessário uma estrutura de mini jardim clonal, casa de vegetação, casa de sombra, oito minicepas de H1 x E. camaldulensis (cruzamento 1), oito minicepas de H2 x E. camaldulensis (cruzamento 2) e oito minicepas de H3 x E. camaldulensis (cruzamento 3), produtoras de miniestacas. Durante sete meses foram produzidas mudas clonais e analisada a produtividade média dos cruzamentos. O cruzamento 1 produziu 342 miniestacas, atingindo uma média de 73% de enraizamento; o cruzamento 2 produziu 275 estacas, atingindo a média de 65% de enraizamento; já o cruzamento 3 produziu 424 estacas, atingindo a média de 75% de enraizamento. A diferença da taxa de enraizamento entre o cruzamento 1 e 3 não é muito expressiva, como a diferença da taxa de enraizamento do cruzamento 2 comparada aos demais. Mas visto a necessidade de alta produtividade de miniestacas para tornar possível a comercialização do clone, o cruzamento 3 apresenta uma produtividade superior em 20% e 35%, respectivamente aos clones 1 e 2, sendo o mais adaptado às condições possíveis de se estabelecer num viveiro florestal.
Palavras-chave Eucalyptus sp., Viveiro Florestal, Melhoramento Florestal
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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