“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14001

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Vidomar destro de Souza Filho
Orientador RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Outros membros Flaviane de Oliveira Ribeiro, Luiz Silva Luz, Matheus de Paula Moreira, Wemerson Mendonça Rezende
Título Influência da densidade populacional de plantas na arquitetura de seis populações de milho avaliadas em baixo nitrogênio
Resumo Nos últimos 50 anos, os maiores ganhos produtivos obtidos na cultura do milho se devem principalmente a modificações na arquitetura de plantas e eficiência do uso de N. O objetivo deste trabalho foi avaliar a arquitetura de planta e produtividade de grãos de seis populações de milho em baixo N em seis populações de plantas variando de 30 a 105 plantas.ha-1. O experimento foi conduzido na UEPE de Coimbra-MG em solo caracterizado pelo baixo aporte de N. Utilizou-se o delineamento de blocos a acaso em esquema de parcela subdividida com três repetições. As parcelas foram constituídas das populações (Pop) de milho (UFVM100, UFVM100(HS)C1, UFVM100(HS)C2, UFVM200, UFVM200(HS)C1 e UFVM200(HS)C2), enquanto as sub-parcelas foram constituídas pelas densidades (Dens) de plantio (30, 45, 60, 75, 90 e 105 mil plantas.ha-1 ). Cada sub-parcela foi constituída de quatro linhas de seis metros, espaçadas a 0,8m. Para corrigir os efeitos de bordadura apenas os quatro metros centrais das duas linhas interiores da sub-parcela foram avaliados (área útil de 6,4 m2). Sete caracteres foram avaliados: área foliar da folha da espiga (AF, cm2), altura de planta e espiga (AP e AE, cm), diâmetro de colmo (DC, mm), número de nós abaixo e acima da espiga (NAB e NAC) e produtividade de grãos (PG, kg.ha-1). Apenas os caracteres AP, AE, DC e PG apresentaram variância significativa (P <0,05) para as Pop e apenas AF, DC e PG foram significativos (P <0,05) para Dens. Não houve interação significativa entre Pop e Dens. Os coeficientes de variação para Pop variaram de 6,01 (AP) a 37,04% (PG) e para DENS de 4,45 (AP) a 17,31% (PG). Com exceção de PG, os CVs dos demais caracteres podem ser considerados de baixos a moderados. As médias para POP variaram de 225,14 (UFVM200(HS)C2) a 247,08 (UFVM100(HS)C1) em AP; 121,28(UFVM200(HS)C1) a 140,92 (UFVM100(HS)C2) em AE; 19,23 (UFVM200(HS)C1) a 22,83 (UFVM100(HS)C1) em DC; 3181,59 (UFVM100) a 5.228,90 (UFVM100(HS)C1) em PG. Não foi observada uma relação direta entre caracteres e o avanço dos ciclos de seleção(C0 -> C1 -> C2), o que pode ser explicado pelo fato de as progênies não terem sido selecionadas em ambiente com baixo N. Regressões quadráticas foram ajustadas para representar o comportamento de AF, DC e PG. Com exceção de b1 (P < 0,17) em PG, os demais coeficientes apresentaram p-valor < 0,05. Os modelos apresentaram R2 de 0,98, 0,99 e 0,83 para AF, DC e PG, respectivamente. Percebe-se a redução de AF, DC e PG em resposta ao aumento da DENS, tendo seu ponto de mínima em 105 e 101,33 mil plantas.ha-1 para AF e DC e ponto de máxima de PG a 45,66 mil plantas.ha-1. Conclui-se que as principais alterações na arquitetura das Pop em baixo N foram em AF e DC, e que AP e AE não foram alterados significativamente em resposta à mudança de DENS. A população UFVM100(HS)C1 foi a mais produtiva com 5228,90 kg.ha-1 e a densidade populacional que maximiza a produtividade de todas as populações é 45,66 mil plantas.ha-1.
Palavras-chave Zea Mays, arquitetura de plantas, estresse de N
Forma de apresentação..... Painel
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