“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13995

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Hugo Jose Moraes
Orientador OSWALDO PINTO RIBEIRO FILHO
Outros membros Fernando Mazzioli Braga, Rafael Lucas de Oliveira Silva
Título Concentração letal média (CL5096h) do dicloroisocianurato de sódio em girinos de rã-touro (Lithobates catesbeianus)
Resumo Considerado um dos gargalos da produção de rã-touro, o setor de imagos é o que apresenta maiores taxas de mortalidade. Devido a sua alta sensibilidade, a mortalidade das imagos pode chegar a 25%, mas é bem comum taxas maiores devido a incidência de organismos patogênicos no ambiente. Utilizar sanitizantes no reservatório de água reduz a taxa microbiana e assegura menor incidência de infecções e queda na mortalidade. Uma alternativa é o uso de compostos clorados, destacando-se o dicloroisocianurato de sódio. Este tem por vantagem o fato de ser mais estáveis em solução aquosa que os inorgânicos, o que resulta na liberação mais lenta de ácido hipocloroso (agente microbicida) e eficácia mais duradoura. Uma vez que há escassez de estudos sobre o uso de sanitizantes na ranicultura, este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a concentração letal aguda (CL5096h) do dicloroisocianurato de sódio, em imagos de rã-touro (Lithobates catesbeianus). O experimento foi realizado no Ranário Experimental do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, utilizando vinte e oito imagos de 12g de peso médio, da rã-touro (Lithobates catesbeianus), todos irmãos. Adaptou-se a metodologia para teste de toxidade aguda em peixes recomendada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). As imagos foram distribuídas em cinco grupos, cada grupo composto por seis potes de polietileno de 250 mL de volume útil. Cada grupo recebeu um tratamento de 100 mL de água com dicloroisocianurato de sódio nas concentrações de 300 mg L-1, 225 mg L-1, 150 mg L-1, 75 mg L-1, e 0 mg L-1. As unidades experimentais foram mantidas por 96 horas, com observação diária, em sala climatizada, ajustada para temperatura de 27ºC com fotoperíodo de 12 horas de luz por 12 horas de escuro. Os animais mortos foram removidos das unidades experimentais e incinerados. Os cálculos das concentrações para máxima tolerância ou nula mortaldade, letalidade média e de letalidade total, realizados pela obtenção da expressão de probabilidade de sobrevivência dos girinos e imagos em função da concentração de dicloroisocianurato de sódio por meio de regressão logística. Concluímos que a concentração máxima tolerada calculada é 75 g L-1, a concentração letal média (CL5096h) é de 120,8 mg L-1, e a concentração de letalidade total é atingida em 225 mg L-1.
Palavras-chave Dicloroisocianurato de sódio, imagos, biosseguridade.
Forma de apresentação..... Painel
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