“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13987

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor José Geraldo de Araújo Ferreira Filho
Orientador EDUARDO FONTES ARAUJO
Outros membros Bruno Antonio Lemos de Freitas, Maria Clara Paiva Fontes, Roberto Fontes Araujo
Título Efeito do tratamento com Maxim® XL na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de crambe
Resumo A ocorrência de fitopatógenos, principalmente em fase inicial, pode ser um fator limitante na produção de sementes. Para minimizar ou até mesmo eliminar o risco de contaminação nas sementes, uma tecnologia que tem sido recomendada é o tratamento químico. Essa tecnologia, associada a outras técnicas de manejo cultural, feitas de maneira adequada, pode ser um método vantajoso para garantir a máxima capacidade produtiva da cultura no campo. Nesta pesquisa, objetivou-se avaliar o efeito do fungicida Maxim XL, aplicado em diferentes doses, na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de crambe. O experimento foi realizado no Laboratório de Pesquisa de Sementes do Departamento de Agronomia da Universidade Federal de Viçosa. Utilizaram-se sementes de Crambe abyssinica, cultivar FMS Brilhante, submetidas a cinco tratamentos com Maxim XL. As doses foram estabelecidas de acordo com a bula do produto, na concentração indicada para a espécie canola (Brassica napus), 0 ml.kg-1, 0,4 ml.kg-1, 0,6 ml.kg-1, 0,8 ml.kg-1 e 1,0 ml.kg-1. A qualidade fisiológica foi avaliada por meio do teste de germinação e de testes de vigor, utilizando-se quatro repetições de 50 sementes por tratamento, semeadas em gerbox com papel germitest umedecido com água destilada, em incubadora tipo BOD a 25 °C, por sete dias. Para avaliação da qualidade sanitária realizou-se o teste do papel filtro (blotter test),com oito repetições de 25 sementes em gerbox, sobre camada tripla de papel de filtro umedecido com solução de água e herbicida 2,4-D Nortox, em câmara BOD com fotoperíodo de 12 horas, por sete dias, à temperatura constante de 20 ºC. Determinou-se ao sétimo dia o índice de infestação de patógenos. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, e as médias foram submetidas ao estudo de regressão polinomial, utilizando-se o software R. Observou-se que a dose de 0,52 ml.kg-1 de sementes proporcionou melhores resultados de germinação em relação aos demais tratamentos, com germinação de sementes de 84%. Doses iguais ou superiores a 0,8 ml do fungicida Maxim XL, proporcionaram melhor controle na incidência dos fitopatógenos. Porém, acarretaram redução na qualidade fisiológica das sementes, devido provavelmente ao efeito fitotóxico ocasionado pela elevada concentração do produto. Conclui-se que o tratamento químico com o fungicida Maxim XL permite um controle eficiente da infestação de fitopatógenos nas sementes de crambe. A dose ideal para aplicação em sementes de crambe é de 0,52 ml.kg-1 de sementes.
Palavras-chave Crambe abyssinica, tratamento químico, incidência de fungos
Forma de apresentação..... Painel
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