“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13973

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Noelle Dias Almeida Costa
Orientador LUCIANA MOREIRA LIMA
Outros membros CAMILO AMARO DE CARVALHO, Samuel de Souza Magalhães Marques, SILVIA ALMEIDA CARDOSO
Título SARS-CoV-2: Diagnóstico Laboratorial
Resumo Introdução: A COVID-19 foi decretada como pandemia, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 11 de março de 2020. Entretanto, mesmo antes dessa declaração já eram conhecidas as dificuldades para o diagnóstico da doença, visto que é causada por um novo vírus, pertencente à família Coronaviridae, o SARS-CoV-2. Com a a evolução dos estudos e o melhor conhecimento desse agente etiológico, métodos diagnósticos foram desenvolvidos para detectar sua presença no organismo humano. Hoje, sabe-se que muitas das dificuldades de abordagem dessa pandemia se devem à testagem insuficiente das pessoas, o que mais uma vez leva a importância desses métodos diagnósticos e de seu domínio, principalmente pelos profissionais de saúde. Objetivo: Realizar uma revisão de bibliografia, com intuito de avaliar os possíveis métodos diagnósticos para a doença COVID-19. Metodologia: Foi realizada a busca de artigos, na base de dados Medline, que elucidavam tanto informações sobre o novo SARS-CoV-2, suas características já conhecidas, quanto sobre os métodos diagnósticos possíveis de serem utilizados na COVID-19, além de suas limitações. Com esse material, foi realizado um compilado dos métodos e como são passíveis de serem usados no contexto atual da pandemia. Resultados: Foram descritas as análises que podem detectar desde imunoglobulinas contra antígenos do SARS-CoV-2, que são os testes sorológicos – imunocromatografia, imunoensaio quimioluminescente (CLIA) e teste imunoenzimático (ELISA), além das análises moleculares que identificam o RNA do vírus, representado pelo RT-PCR (sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase). A sensibilidade dos exames depende da amostra biológica e do período da coleta, pois os níveis dos anticorpos no sangue só são detectáveis a partir de 7-10 dias após a infecção. A interpretação dos exames também merece cuidados, uma vez que o padrão de liberação dos anticorpos IgG e IgM para o SARS-CoV-2 ainda não está totalmente esclarecido pela literatura. Conclusões: O método utilizado como padrão ouro para o diagnóstico laboratorial da COVID-19 é o RT-PCR, mas com maior complexidade técnica para realização e com maior custo, sendo mais restrita sua utilização. Trata-se de um método extremamente específico para o SARS-CoV-2, mas cuja sensibilidade depende da amostra biológica utilizada e do tempo de infecção. A carga viral só pode ser detectada por esse método até o 12-14º dia do início dos sintomas, no entanto, já foram descritos casos de detecção prolongada, principalmente em pacientes que apresentaram os sintomas mais graves.
Palavras-chave SARAS-CoV-2, COVID-19, Diagnóstico Laboratorial
Forma de apresentação..... Painel
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