“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”
19 a 24 de outubro de 2020
Trabalho 13967
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Educação |
| Setor | Departamento de Economia Doméstica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Sarah Menezes Rocha |
| Orientador | FERNANDA MIQUELAO RIBEIRO |
| Outros membros | NAISE VALERIA GUIMARAES NEVES, PRISCILA DANIELE LADEIRA |
| Título | O Corpo e a infância - a potência de práticas artísticas e sensibilização humana na formação docente |
| Resumo | (Re)significar práticas e saberes na Educação Infantil faz parte de um processo de compreensão de que dentro do campo pedagógico é extremamente necessário estar atento para a sensibilidade e a singularidade das infâncias. Elas são múltiplas e demandam zelo, atenção, voz e valor. Partindo desta premissa, de outubro a dezembro de 2019, a comissão coordenadora do Projeto de Extensão "MaravilhArte - O essencial deve ser sentido", preparou e ministrou um curso de capacitação para educadoras infantis do Laboratório de Desenvolvimento Infantil (LDI) e do Laboratório de Desenvolvimento Humano (LDH) da UFV. Este curso, fundamentando como uma atividade de formação contínua de bases teóricas inspiradas nos estudos sobre a formação docente, teve por objetivo promover encontros formativos com estas educadoras, englobando experiências artísticas que contemplassem a reflexão sensível dos conceitos de infância, de desenvolvimento integral humano e de práticas docentes do cotidiano das instituições. Partindo disto, foram desenvolvidos oito encontros semanais que se delineavam através de atividades de práticas artísticas com temas ligados a elementos da natureza, conduzidas a partir da vivência da musicalização, da dramatização, da pintura e do proferimento de poemas. A escolha dos temas e das atividades das aulas se deu advinda do levantamento de carências teórico-práticas das profissionais de educação dos Laboratórios, que foram pontuadas pela coordenação pedagógica, pelas próprias educadoras e por meio de uma pesquisa por observação participativa, realizada por mim, na rotina das instituições, em um período antecedente ao início do curso. As educadoras careciam de vivências formativas mais sensíveis, que lhes proporcionassem também a ampliação de seus repertórios de fazeres artísticos com as crianças. Portanto, foram então realizados encontros de formação nas dependências físicas dos Laboratórios com 60 minutos de duração cada. Conforme recomendado por Duarte (2002), participaram dos encontros 20 educadoras infantis e pedagogas, sendo estas 11 professoras, 8 auxiliares de sala e uma coordenadora pedagógica. Ao final, por meio de uma reunião de avaliação, foi constatado através dos relatos das cursistas que o objetivo principal intentado nesta proposta foi atingido. As mesmas revelaram a profundidade em que as atividades lhes tocaram sensivelmente, conduzindo-as a refletir de forma mais intensa sobre sua relação com as crianças no fazer docente. Concluímos assim que, por meio desta proposta, é possível inspirar cursos de formação continuada a descobrir a potência reflexiva da arte, pois, neste trabalho, as cursistas desvendaram e esmiuçaram um mundo mais subjetivo e infantil, cantando, dançando, pintando, lendo, vivenciando e experienciando novas possibilidades de ação docente, tendo a arte como um suporte reflexivo de saberes e práticas. |
| Palavras-chave | Formação continuada, Sensibilidade, Docência |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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