“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13943

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Fernando Mazzioli Braga
Orientador OSWALDO PINTO RIBEIRO FILHO
Outros membros Hugo Jose Moraes, Rafael Lucas de Oliveira Silva
Título Letalidade do permanganato de potássio e do hipoclorito de sódio em imagos de rã-touro (Lithobates catesbeianus)
Resumo Na aquacultura, o bom desempenho produtivo das espécies criadas depende diretamente de fatores como ambiência, genética, nutrição, manejo e saúde. Mas, é comum que embora os demais fatores estejam nos níveis ótimos para o desenvolvimento do animal, ocorra a entrada de patógenos no setor comprometendo toda a cadeia de produção, podendo resultar em alta mortalidade do lote. Uma vez que estes sistemas recebem água, geralmente captada direto de nascentes e lagos, patógenos presentes no ambiente podem ser introduzidos no sistema produtivo de forma acidental. Estes organismos causam doenças e geram prejuízos econômicos devido à queda no desempenho zootécnico ou a morte dos animais. Considerando que na ranicultura o setor de imagos é o que abriga os animais mais sensíveis e susceptíveis a infecções microbianas. Este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a concentração letal média do permanganato de potássio e do hipoclorito de sódio em imagos de rã-touro (Lithobates catesbeianus). O experimento foi realizado no Ranário Experimental do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa, utilizando sessenta e seis imagos irmãos, na fase 46 de desenvolvimento (Gosner, 1960) da rã-touro (Lithobates catesbeianus). Adaptou-se a metodologia para teste de toxidade aguda em peixes recomendada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). As imagos, alojadas em potes transparentes de polietileno de 250 mL de volume total, foram distribuídas em onze grupos com seis repetições cada. Cada grupo recebeu um tratamento de 100 mL de solução de água com permanganato de potássio nas concentrações de 0,0 ppm, 62,5 ppm, 125 ppm, 187,5 ppm e 250 ppm; ou hipoclorito de sódio nas concentrações de 0,0 ppm, 1000 ppm, 2000 ppm, 3000 ppm e 4000 ppm. As unidades experimentais foram mantidas por 96 horas, com observação diária, em sala climatizada ajustada para temperatura de 27ºC com foto período de 12 horas de luz por 12 horas de escuro. Os animais mortos foram removidos das unidades experimentais e incinerados. Os cálculos das concentrações para máxima tolerância, letalidade média e de letalidade total, realizados pela obtenção da expressão de probabilidade de sobrevivência dos imagos em função da concentração de permanganato de potássio e hipoclorito de sódio por meio de regressão logística. Concluímos que a concentração máxima tolerada é de 125 ppm para o permanganato de potássio, e de 1000 ppm para o hipoclorito de sódio. A concentração letal média (CL5096h) para o permanganato de potássio é de 187,5 ppm e para o hipoclorito de sódio é de 3000 ppm, a concentração de letalidade total é atingida em 250 ppm para o permanganato de potássio e de 4000 ppm para o hipoclorito de sódio.
Palavras-chave Permanganato de Potássio, Hipoclorito de Sódio, imagos.
Forma de apresentação..... Painel
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