“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”
19 a 24 de outubro de 2020
Trabalho 13932
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Ecologia |
| Setor | Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Florestal |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Natalia Tie Yoshinaga de Rezende |
| Orientador | HELDER CANTO RESENDE |
| Outros membros | DENIS MEDINA GUEDES |
| Título | Refúgios urbanos na conservação da abelha Epicharis (Anepicharis) dejeanii Lepeletier, 1841 |
| Resumo | Epicharis dejeanii são abelhas solitárias, coletoras de óleo, que nidificam no solo formando agregados. Possui ampla distribuição no Brasil, sendo nativa de regiões neotropicais. As fêmeas constroem ninhos, aprovisionam recursos sozinhas, e morrem antes da prole emergir. Até onde é de nosso conhecimento, apenas quatro trabalhos se dedicaram ao estudo de agregados da espécie. Aqui, relata-se a ocorrência de dois agregados de E. dejeanii, o primeiro registro em Minas Gerais, ambos situados em áreas urbanas no município de Florestal e Pará de Minas. A pesquisa foi realizada semanalmente entre março e maio de 2020. Coletou-se, com auxílio de rede entomológica, machos e fêmeas de E. dejeanii e outras abelhas presentes nos agregados. Os indivíduos foram conservados em álcool absoluto e identificadas com especificações de sexo, coloração de escopa, local e data da coleta. Ao final do período de atividade dos agregados demarcou-se vinte quadrantes de 1m2, contabilizando entradas de ninhos escavados (tumulos). Realizou-se por imagens de satélite o mapeamento das áreas. A atividade dos agregados ocorreu na primeira semana de março/20, permanecendo ativos até a segunda semana de maio/20. Nas duas primeiras semanas, observou-se maior movimentação de machos, poucas fêmeas fundavam ninhos. De modo oposto, ao final da temporada, houve maior movimentação de fêmeas e quase nenhum macho. O horário de intensa atividade foi entre 8:00 às 12:00hrs. Coletou-se um total de 99 indivíduos, e notou-se variações na coloração das escopas. No agregado de Florestal coletou-se 12 fêmeas e 27 machos e em Pará de Minas 30 fêmeas e 30 machos. Rhathymus ater foi visto parasitando o agregado de Florestal. Contabilizou-se média de 21,65 e 25,9 tumulus por metro quadrado em Florestal e Pará de Minas, respectivamente. O agregado de Florestal está ativo há mais de 30 anos, segundo o proprietário e se localiza no quintal de uma residência. Já o agregado de Pará de Minas se localiza em área sem edificação, utilizado como estacionamento, segundo o proprietário, o agregado está ativo a mais de 20 anos. Comparando as características dos agregados de Florestal e Pará de Minas, com os já estudados, nota-se que difere em época de atividade, local de nidificação, tipo de solo e vegetação. No entanto houve semelhança no padrão de atividade, sendo que machos emergiram antes do que fêmeas e cessaram suas atividades primeiramente. R. ater é uma abelha parasita também observada em outros agregados de E. dejeanii. Percebe-se a importância da manutenção das áreas dos agregados, como refúgios urbanos para estas abelhas solitárias. Apesar dos anos de manutenção destes agregados, nestes locais estão expostas à passagem de carros em estacionamento, de pedestres e futuras edificações. Assim, programas de conservação que objetivem a translocação desses ninhos para áreas de conservação permanente devem auxiliar na conservação da espécie. |
| Palavras-chave | Abelhas solitárias, refúgios urbanos, preservação ambiental. |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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