“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13926

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Rafael Lucas de Oliveira Silva
Orientador OSWALDO PINTO RIBEIRO FILHO
Outros membros Fernando Mazzioli Braga, Hugo Jose Moraes
Título Letalidade do sanitizante iodofor em girinos e imagos de rã-touro (Lithobates catesbeianus)
Resumo Para o êxito da ranicultura, é fundamental a atenção com as condições de higiene das instalações. A obtenção de animais saudáveis depende diretamente de um ambiente dentro dos padrões higiênicos-sanitários, sendo importante para a boa rentabilidade do sistema produtivo. O ideal é que o antisséptico utilizado tenha as características de não causar danos aos animais, não deixar resíduo na água, no ambiente ou no tecido do animal, ter baixo custo e fácil aplicação. Uma vez que há escassez de estudos sobre o uso de sanitizantes na ranicultura, este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a concentração letal aguda (CL5096h) do sanitizante iodofor, em girinos e imagos de rã-touro (Lithobates catesbeianus). O experimento foi realizado no Ranário Experimental do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa. Adaptou-se a metodologia para teste de toxidade aguda em peixes recomendada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A primeira etapa utilizando seiscentos e setenta e dois girinos na fase 26 de desenvolvimento (Gosner, 1960), alojados em caixas de polietileno com 12 litros de água, divididos em oito grupos com quatro repetições, na densidade de um girino por litro. Cada grupo foi exposto a um tratamento de solução com iodofor, nas concentrações de 0,0 ppm, 17 ppm, 20 ppm, 23 ppm, 26 ppm, 29 ppm, 32 ppm, e 35 ppm. Na segunda etapa, quarenta e oito imagos irmãos, e com 12g, foram alojadas em potes transparentes de polietileno de 250 mL de volume total, e distribuídas em oito grupos com seis repetições. Cada grupo recebeu um tratamento de 100 mL de solução de água com iodofor, nas concentrações de 0,0 ppm, 790 ppm, 850 ppm, 910 ppm, 97 ppm, 1030 ppm, 1090 ppm e 1150 ppm. As unidades experimentais foram mantidas por 96 horas, com observação diária, em sala climatizada, ajustada para temperatura de 27ºC com fotoperíodo de 12 horas de luz por 12 horas de escuro. Os animais mortos foram removidos das unidades experimentais e incinerados, os cálculos das concentrações para máxima tolerancia, letalidade média e de letalidade total, realizados pela obtenção da expressão de probabilidade de sobrevivência dos girinos e imagos em função da concentração de iodofor por meio de regressão logística. Concluímos que a concentração máxima tolerada calculada para girinos e imagos foram, respectivamente, 17 ppm e 910 ppm, concentração letal média (CL5096h) de 26 ppm para girinos e 970 ppm para imagos, já a concentração de letalidade total nos girinos é atingida em 29 ppm, enquanto nos imagos em 1090 ppm.
Palavras-chave Iodofor, girino, imago
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,67 segundos.