“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13921

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Recursos pesqueiros e engenharia de pesca
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor João Felipe Ribeiro Maciel
Orientador ANA LUCIA SALARO
Outros membros Alessandro Gomes Quadros Sebastiao, Carlos Augusto Freitas Silva, Cristiana Leonor da Silva Carneiro, Rafael Rusth Costa Teixeira
Título Respostas fisiológicas da tilápia-do-Nilo, Oreochromis niloticus, alimentada com óleo de hortelã pimenta, Mentha piperita, após a exposição ao ar
Resumo A tilápia-do-Nilo (Oreochomis niloticus) é uma espécie de grande interesse devido às suas características zootécnicas, sendo hoje a espécie mais cultivada no Brasil. Sua importância socioeconômica implica em constante busca por estratégias que visem atenuar o estresse causado pelas adversidades do ambiente de cultivo e manejo produtivo. Durante o cultivo da tilápia são realizadas biometrias e outros manejos que expõe momentaneamente os peixes ao ar atmosférico, o que pode contribuir para o aumento do estresse dos animais. Neste sentido, o uso de aditivos alimentares que aumentem a resistência dos peixes ao estresse vem sendo amplamente testados. Dentre estes aditivos, o óleo essencial de hortelã-pimenta (Mentha piperita) (OEHP) caracteriza-se como um extrato bioativo com propriedades antioxidantes que demonstra alto potencial para aplicação na piscicultura. Portanto, com esta pesquisa, objetivou-se avaliar o efeito da suplementação dietética com OEHP sobre a glicose e o lactato sanguíneos, assim como a atividade antioxidante de juvenis de tilápia submetidas à exposição ao ar. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com sete tratamentos (dietas contendo 0,00; 0,20; 0,40; 0,60; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg-1 de OEHP) e cinco repetições. Tilápias (0,58 ± 0,13g) foram distribuídas em 35 aquários de 70L (20 peixes/aquário) e alimentadas por 10 semanas com as dietas experimentais. Ao final do período alimentar, os peixes foram individualmente expostos ao ar por cinco minutos, e em seguida transferidos para aquários de recuperação (15 L). Após a recuperação, foram avaliados os níveis sanguíneos de glicose e lactato. Também foram avaliadas a atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa S-transferase (GST), a concentração das espécies reativas de oxigênio óxido nítrico (NO) e peróxido de hidrogênio (H2O2) e a concentração dos produtos da peroxidação lipídica malondialdeído (MDA) e da oxidação proteica proteína carbonilada nas brânquias e no fígado. A concentração de glicose foi minimizada a 0,58 g kg-1 de OEHP, e o lactato maximizou-se a 0,63 g kg-1. A atividade de SOD foi maximizada a 1,0 e 0,41 g kg-1, e CAT foi minimizada a 0,42 e 0,67 g kg-1 de OEHP para brânquias e fígado, respectivamente; a atividade de GST foi significativa apenas para brânquias (foi maximizada a 0,32 g kg-1 de OEHP). NO e H2O2 branquiais aumentaram linearmente com a inclusão de OEHP, enquanto apenas o NO hepático apresentou efeitos significativos (reduziu com a inclusão de OEHP). MDA maximizou-se a 0,14 g kg-1 e aumentou linearmente com a inclusão de OEHP nas brânquias e no fígado, respectivamente; a concentração de proteína carbonilada foi maximizada a 0,73 e minimizada a 0,65 g kg-1
nos tecidos branquial e hepático, respectivamente. Com os dados obtidos, concluímos que a suplementação de dietas com 0,58 a 0,67 g kg-1 de OEHP é recomendada por melhorar as respostas de estresse dos peixes expostos ao ar.
Palavras-chave atividade oxidativa, extratos vegetais, óleos essenciais
Forma de apresentação..... Painel
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