“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13914

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Endy Lopes Kailer
Orientador CARLOS NICK GOMES
Outros membros Françoise Dalprá Dariva, Gabriella Queiroz de Almeida, Herika Paula Pessoa, Mirelle Oliveira Braz
Título Efeito do déficit hídrico sobre a coloração de frutos de linhagens de introgressão de tomateiro
Resumo O cultivo de tomate sob menor regime hídrico é desejável, visto a grande demanda por maior sustentabilidade nos sistemas de produção, bem como pela escassez hídrica em diversas regiões produtoras. No entanto, essa condição pode afetar não apenas a produtividade, mas também as características sensoriais do produto, o que dificulta sua comercialização. A cor dos frutos é um importante critério de compra dos consumidores, que preferem frutos de tomate de coloração vermelho mais intenso. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do déficit hídrico na coloração de frutos de linhagens de introgressão de tomateiro previamente selecionadas quanto sua resistência a seca. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 2x5, em que foram testados dois regimes hídricos denominados ESTRESSE (50%) e CONTROLE (100% da água disponível) e 5 genótipos, sendo as linhagens IL3-5 e IL10-1, tidas como resistentes e as linhagens IL7-1 e IL2-5, tidas como sensíveis a seca em experimento anterior, e o parental M82 usado como padrão de sensibilidade. O delineamento utilizado foi o de blocos ao caso, com três repetições em triplicata. As plantas foram cultivadas em vasos de 15 litros. A irrigação foi feita por meio da pesagem diária dos vasos e reposição da quantidade de água perdida. O tratamento ESTRESSE teve início 30 dias após o transplante das mudas. Visando avaliar os parâmetros de cor, 3 a 4 frutos foram colhidos aleatoriamente por planta no final do ciclo produtivo. As medições foram feitas na região equatorial dos frutos com o auxílio de um colorímetro Minolta. As variáveis analisadas foram: L* (luminosidade), a* (conteúdo do vermelho ao verde), b* (conteúdo do amarelo ao azul), croma (saturação da cor), matiz e a razão a*/b* (intensidade do vermelho). Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A interação genótipo x ambiente foi não significativa para todas as variáveis de cor avaliadas. O déficit hídrico não afetou as variáveis L*, b* e croma (P>0.05), porém teve efeito significativo sobre as variáveis a*, matiz e a*/b*, no sentido de aumento da característica (P<0.05). Maiores valores de a*/b* no regime ESTRESSE em relação ao CONTROLE indicam que o déficit hídrico produziu frutos de coloração vermelho mais intenso. O genótipo IL10-1, tido como resistente, apresentou menores valores para a variável croma, diferindo-se estatisticamente dos demais pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Altos valores de croma indicam frutos de coloração mais vívida com alta aceitação pelo público consumidor, o que reduz o interesse dos melhoristas por esse genótipo. A IL 3-5, por outro lado, além de resistente, apresentou valores desejáveis para todos os parâmetros de cor avaliados e deve seguir para as próximas etapas do nosso programa de melhoramento de tomate para resistência a seca.
Palavras-chave melhoramento de tomate, estresse hídrico, coloração de fruto.
Forma de apresentação..... Painel
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