“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13906

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Lorena Duarte Campos
Orientador PAULO HENRIQUE REIS FURTADO CAMPOS
Outros membros Alípio dos Reis Teixeira , Lais Fernanda Lopes Lino, RENATA VERONEZE, Vinícius Eduardo Moreira
Título Efeito da genética e temperatura ambiente no eixo hipotálamo-hipófise-tireoide e hipotálamo-pituitária-adrenal de suínos Piau, comercial e cruzados (Piau × comercial)
Resumo O aquecimento global é uma realidade e seus efeitos causam impacto no mundo todo. No contexto da produção animal, os animais estarão cada vez mais expostos a condições de estresse por calor que afetam negativamente o seu bem-estar, a sua saúde e o seu desempenho. Uma das alternativas para mitigar esse impacto é a seleção genética. Embora os programas de melhoramento genético selecionem características para melhorar a produtividade e desempenho dos animais, os genótipos modernos são sensíveis aos desafios ambientais e, portanto, não expressam o seu real potencial de produção quando em condição de estresse por calor. Embora as raças nativas tenham desempenho inferior às linhagens comerciais, elas podem conter novas combinações alélicas com características desejáveis para a produção de suínos para lidar com desafios ambientais (estresse por calor, desafios sanitários). Sendo assim, o objetivo do estudo foi avaliar respostas do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide e hipotálamo-pituitária-adrenal de diferentes genótipos de suínos em condições de estresse por calor. O estudo foi conduzido na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Melhoramento Genético de Suínos da Universidade Federal de Viçosa, e os procedimentos experimentais foram aprovados pela Comissão de Ética de Uso de Animais de Produção da Universidade Federal de Viçosa (protocolo 27/2018). Foram utilizados 63 suínos em crescimento (peso inicial de 64,4 ± 1,9 kg) da raça Piau (28), comercial (16) e cruzados (comercial x Piau; 19). O período experimental foi de 14 dias e, em cada grupo genético, os animais foram alocados às condições ambientais de termoneutralidade (22ºC) ou estresse por calor (30ºC). Os animais foram alojados em gaiolas individuais, dotadas de comedouros semiautomáticos e bebedouros tipo chupeta. Foram avaliados os níveis séricos de triiodotironina (T3), tiroxina (T4) e cortisol. Para isso, foram coletadas amostras de sangue nos dias 2, 9 e 15. As variáveis, genótipo, temperatura e dia, foram analisadas por meio do procedimento MIXED do SAS, considerando o efeito da condição experimental e p < 0,05. Houve interação entre genótipo, temperatura e dia (p < 0,01) para os níveis séricos de triiodotironina e tiroxina, que resultou em menores concentrações desses em animais submetidos a 30ºC quando comparados a animais em condições de termoneutralidade; esta resposta superior em animais comerciais e cruzados. Não foi observado efeito para os níveis de cortisol (p = 0,55). Os hormônios T3 e T4 estão associados aos mecanismos de termogênese, e em condições de estresse por calor baixos níveis hormonais podem ser encontrados como uma medida para reduzir a taxa metabólica e a produção de calor. A ausência de resposta para o cortisol pode ser devido a inespecificidade deste hormônio ao estresse por calor.
Palavras-chave estresse por calor, suínos, melhormento genético
Forma de apresentação..... Vídeo
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