“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13894

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor João Santana Tomaz
Orientador ARISTEA ALVES AZEVEDO
Outros membros Ana Paula Pires Marques, Daniela Pinto de Souza Fernandes, Ivan Becari Viana
Título Estratégias de resistência ao alumínio em espécies herbáceas de cerrado
Resumo O alumínio (Al) é o metal mais abundante na crosta terrestre e, em solos ácidos (pH<5), como os do Cerrado, é encontrado em sua forma livre (Al3+). O Al3+ é tóxico para muitas espécies, por alterar a absorção de nutrientes, prejudicando o crescimento e desenvolvimento das plantas. Entretanto, espécies nativas do Cerrado possuem mecanismos de resistência ao Al que ainda são pouco compreendidas, principalmente as herbáceas. O entendimento dessas estratégias adaptativas pode auxiliar no esclarecimento do processo evolutivo e do estabelecimento da vegetação nativa do bioma. O objetivo da pesquisa foi identificar o acúmulo de Al em espécies herbáceas, determinar a localização deste elemento e verificar se há diferenças na anatomia de espécies acumuladoras e não acumuladoras do metal. Para isso, foram coletadas e fixadas amostras da parte aérea de 33 espécies do cerrado da FLONA de Paraopeba (MG). A análise foi realizada através da quantificação química de Al e da identificação dos sítios de acúmulo mediante testes histoquímicos com os reagentes chrome azurol S e hematoxilina. A quantificação química determinou que 29 espécies são acumuladoras de Al. Os testes histoquímicos marcaram os principais sítios de acúmulo de Al, que foram as paredes celulares da epiderme, do parênquima clorofiliano e do colênquima, o conteúdo celular de tricomas, os cloroplastos e os núcleos das células. O chrome azurol S mostrou-se mais efetivo do que a hematoxilina. A intensidade de coloração dos testes não reflete a concentração de Al nos tecidos. A maioria das espécies possui epiderme unisseriada, com tricomas tectores e/ou glandulares, mesofilo com parênquima paliçádico e esponjoso diferenciados, presença de compostos fenólicos e feixe vascular colateral circundado por esclerênquima. De maneira geral, os caracteres anatômicos observados estão mais associados às famílias/táxons e não foi possível encontrar um padrão anatômico que torne possível a distinção entre espécies acumuladoras e não-acumuladoras de Al. O acúmulo de Al é uma característica marcante entre as espécies herbáceas das diferentes famílias analisadas no cerrado da FLONA de Paraopeba.
Palavras-chave acúmulo de Al, solos ácidos, histolocalização de Al
Forma de apresentação..... Vídeo
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