“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13892

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Alexandre Martins Oliveira Portes
Orientador ANTONIO JOSE NATALI
Outros membros Anselmo Gomes de Moura, Luiz Otávio Guimarães Ervilha, Maíra Oliveira de Freitas, MARIANA MACHADO NEVES
Título Efeitos do treinamento resistido prévio sobre a força e a estrutura muscular em modelo de hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina
Resumo Introdução: A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença crônica progressiva que afeta a vasculatura pulmonar e o ventrículo direito dos pacientes, com consequente disfunção e perda da força muscular. Em modelo de HAP induzida por monocrotalina (MCT), a redução da tolerância ao esforço físico parece estar associada à atrofia muscular. Objetivos: Investigar os efeitos do treinamento resistido (TR) prévio sobre a força e a estrutura muscular em ratos com HAP induzida por MCT. Metodologia: Dezoito ratos Wistar (idade: 6 semanas) foram divididos aleatoriamente em 3 grupos de 6 animais cada: Sedentário controle (SC); Sedentário monocrotalina (SM); e TR monocrotalina (TRM). O teste de carga máxima carregada foi realizado no início, nas 4ª e 8ª semanas, antes da indução da HAP. A partir da 3ª semana após indução da HAP, o teste de carga máxima foi realizado semanalmente. Os animais do grupo TRM foram submetidos a um protocolo de TR, que consistia de 4 a 9 escaladas em escada vertical, sendo as 4 primeiras com 50, 75, 90 e 100% do peso máximo carregado. Nas demais escaladas foram adicionadas 30g em cada uma. Após 8 semanas de TR, os animais dos grupos SM e TRM receberam uma única injeção intraperitoneal de MCT (60 mg/kg de peso corporal; Sigma-Adrich, EUA), enquanto o grupo SC recebeu o mesmo volume de solução salina. O grupo TRM continuou o TR por mais 6 semanas. Os animais do grupo SM sofreram eutanásia por decapitação ao apresentarem sinais de falha cardíaca (~ 43 dias após injeção de monocrotalina). Os demais animais sofreram eutanásia nesta mesma época. Após eutanásia, coletou-se o músculo bíceps braquial, que foi fixado em solução Karnovski. Após processamento, cortes histológicos transversais foram corados com hematoxilina e eosina (HE), para a determinação da área de secção transversa. Para comparar a força muscular usou-se ANOVA para medidas repetidas, seguida do post hoc de Tukey. Para comparar a área de secção transversa usou-se ANOVA one-way, seguida do post hoc de Tukey. Adotou-se o nível de significância de até 5%. Resultados: Antes da aplicação de MCT, os grupos SC, SM e TRM apresentaram aumento de força absoluta a partir da 4ª semana, comparadas à 1ª semana (p < 0,05). Na força relativa, somente o grupo TRM apresentou aumento (p < 0,05). Nas 4ª e 8ª semanas, o grupo TRM teve força absoluta e relativa maiores que os grupos SC e SM (p < 0,05). Após a aplicação de MCT, o grupo TRM demonstrou força absoluta e relativa maiores que os grupos SC e SM (p < 0,05). O grupo SM apresentou menor área de secção transversa, em comparação ao grupo SC (p < 0,05), enquanto o TR não preveniu tal redução (p > 0,05). Conclusão: Conclui-se que o TR prévio aumenta a força muscular, porém, não previne atrofia muscular em modelo de HAP induzida por MCT.
Palavras-chave Treinamento resistido, Força muscular, Monocrotalina
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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