“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13880

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Matheus Matos de Paiva
Orientador CARLOS EDUARDO MAGALHAES DOS SANTOS
Outros membros EDGARD AUGUSTO DE TOLEDO PICOLI, Edilson Marques Junior, Gener Augusto Penso
Título Avaliação da dormência em pessegueiros cultivados em clima tropical de altitude
Resumo O pessegueiro é uma planta frutífera de origem em clima temperado, possuindo período de dormência e necessitando de determinado período em frio para retomada do crescimento. A cultura tem se expandido para regiões tropicais e subtropicais, onde observa-se alguns problemas relacionados à dormência. O objetivo foi verificar a intensidade e ocorrência da dormência de pessegueiros em clima tropical de altitude através de testes biológicos. Foram utilizadas as variedades ‘BRS Rubimel’, ‘Tropic Beauty’ e ‘Aurora 1’, com necessidades em frio em torno de 200 h, 100h e 200 h, respectivamente, cultivadas no pomar experimental da Universidade Federal de Viçosa. Foram coletados 20 ramos do tipo ‘brindila’ de cada cultivar, em intervalos de 15 dias, entre outubro de 2019 a abril de 2020. Esses ramos, que tiveram crescimento vegetativo no ciclo anterior, foram seccionados em quatro partes para a retirada de estacas com 7 cm, deixando-se apenas uma gema vegetativa em cada. Em seguida, as estacas foram alocadas em espuma floral para formar uma câmara úmida e armazenadas em temperatura de 24 °C e fotoperíodo de 12 h dia/noite. As avaliações foram realizadas a cada dois dias, verificando a presença ou ausência de brotação em estágio inicial (ponta verde), sendo considerado o tempo e a porcentagem de brotação, além da mortalidade. As estacas remanescentes, isto é, as que não brotaram e não morreram após 60 dias, foram contabilizadas nessa categoria. Foi realizado também o teste de Tabuenca, através da massa fresca e seca de ramos recém coletados e de ramos alocados por 7 dias em câmara de brotação. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente ao acaso e os dados foram submetidos à análise de variância a 5% de significância e as médias agrupadas pelo teste de Scott-Knott. Inicialmente observou-se uma crescente mortalidade das estacas até dezembro. Em sentido inverso, a percentagem de brotação aumentou gradativamente até abril, juntamente com a massa fresca ou seca no teste de Tabuenca, indicando a evolução para a complementação da formação das reservas das gemas até a floração. Após esse período, houve redução de temperatura principalmente à noite, chegando perto de 100 horas de temperaturas abaixo de 12 ˚C no início do mês de maio, que levou ao aumento da percentagem de estacas inativas, mas não sendo forte suficiente para induzir a endodormência, uma vez que isso não foi acompanhado por variação significativa na massa seca de gemas com ou sem forçagem no Tabuenca. Esses resultados indicam dependência das reservas das gemas e ramos que só brotaram a partir do momento em que há disponibilidade suficiente de reservas e condições ambientais favoráveis para sua manutenção ou sobrevivência. Nas condições avaliadas, as plantas permaneceram em ecodormência e não foi verificado a ocorrência de endodormência e paradormência nas cultivares, sendo possível produzir em épocas favoráveis de mercado através do manejo adequado da cultura.
Palavras-chave Agronomia, Fruticultura temperada, Pêssego
Forma de apresentação..... Vídeo
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