“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13863

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Isabela Pereira de Souza Schoaba
Orientador FRANCISCO CLAUDIO LOPES DE FREITAS
Outros membros Maria Carolina Gomes Paiva , Ranielli Vieira Oliveira, Rodrigo Magalhães Faria, Wendel Magno de Souza
Título Efeito da adição de Progen Detox® ao glyphosate sobre o controle de picão-preto
Resumo O uso do glyphosate em aplicações dirigidas em culturas perenes, tem como um dos principais entraves a intoxicação causada pela deriva do herbicida nas culturas, diminuindo a produtividade. Recentemente, alguns trabalhos têm relatado redução na intoxicação das culturas mediante a adição de substâncias húmicas, como o Progen Detox®, à calda com o glyphosate, assegurando a capacidade produtiva das plantas. Entretanto, pouco se sabe sobre os efeitos da adição destas substâncias à calda com o herbicida sobre a redução na eficiência do controle das plantas daninhas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adição de Progen Detox® junto à calda com glyphosate sobre o controle de picão-preto (Bidens pilosa). O experimento foi conduzido em esquema fatorial 8x2, com oito doses de glyphosate (0; 90; 180; 360; 720; 1440; 2160 e 2880 g ha-1), usando o produto comercial Roundup Original®, com e sem adição de Progen Detox® (3 L ha-1) à calda, em mistura no tanque. Cada unidade experimental foi composta por um vaso contendo 3,6 dm³ de solo e uma planta de picão-preto. A aplicação dos produtos foi realizada por meio de pulverização, com as plantas iniciando o florescimento, com cerca de 50 cm de altura. Para isso, foi utilizado pulverizador costal pressurizado com CO2, munido de barra com duas pontas do tipo leque TTI 110 02 espaçadas em 0,5 m. A pressão utilizada foi de 2,5 Bar e o volume de calda de 170 L ha-1. Aos 7, 14, 21 e 30 dias após a aplicação (DAA) foram avaliadas as porcentagens de intoxicação atribuindo notas de 0 a 100, onde 0 corresponde a ausência de injúrias e 100 à morte das plantas. Aos 7 e 14 DAA, menores porcentagens de intoxicação nas plantas de picão-preto foram constatadas até a dose 1440 g ha-1 de glyphosate, quando se adicionou o Progen Detox® à calda. Aos 21 DAA houve diferença de intoxicação até a dose de 720 g ha-1, em que plantas tratadas apenas com glyphosate apresentaram porcentagens de intoxicação superiores às tratadas com a mistura glyphosate + Progen Detox®. Aos 30 DAA, observou-se evolução da porcentagem de intoxicação das plantas, com controle satisfatório em doses a partir 360 g ha-1, sem a adição do Progen Detox®. Nas doses de glyphoshate recomendada pelo fabricante em bula, o controle foi satisfatório independente da adição do Progen Detox®. Conclui-se que a adição do Progen Detox® à calda retardou o efeito do glyphosate e reduziu o índice de controle do picão-preto requerendo elevação nas doses para se alcançar o controle. Entretanto, mesmo com adição do Progen Detox® à calda, detectou-se controle de picão-preto quando aplicada a dose de glyphosate recomendada em bula (720 a 1.080 g ha-1).
Palavras-chave Bidens pilosa, safener, controle de plantas daninhas
Forma de apresentação..... Painel
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