“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13848

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal do Amapá- Campus Binacional de Oiapoque
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Genética
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, Outros
Primeiro autor Linda Inês Silveira
Orientador JORGE ABDALA DERGAM DOS SANTOS
Outros membros Hilton Jeferson Alves Cardoso de Aguiar, Luísa Antônia Campos Barros , Paulo Castro Ferreira
Título Descrição do cariótipo da formiga Camponotus renggeri (Emery, 1894) da Guiana Francesa
Resumo Camponotus renggeri (Emery, 1894) pertence ao maior gênero de formigas, com mais de mil espécies já descritas. São formigas com hábitos diversificados, inclusive arborícolas, nidificando em galhos e troncos podres, folhas secas, solo e as vezes em madeira viva. Boa parte das espécies são dimórficas ou polimórficas, com dieta generalista. Na região neotropical são encontradas cerca de 300 espécies de formigas do gênero Camponotus. Estudos moleculares e filogenéticos preliminares apontam que os sub-gêneros são parafiléticos porém o subgênero Myrmothrix, monofilético. A taxonomia de Camponotus é uma das mais difíceis e complexas, isso deve-se a enorme riqueza de espécies, polimorfismo, alto nível de variação intraespecífica e geográfica. Nesse contexto, a citogenética chama a atenção de mirmecólogos por ser uma ferramenta útil na taxonomia integrativa. Dados citogenéticos estão disponíveis para 72 táxons de Camponotus, com variação cromossômica de 2n=18 a 2n=52. O presente estudo teve como objetivo descrever o cariótipo de Camponotus renggeri coletada no campus Agronomique, em Kourou, Guiana Francesa (5.17312, -52.65480) e comparar com os dados disponíveis na literatura. A colônia foi coletada em tronco caído em decomposição. As metáfases foram obtidas a partir de gânglios cerebrais de machos em estágio de pre-pupa utilizando solução hipotônica e colchicina 0,005%, fixadas, coradas com Giemsa 4% e fotografadas. A espécie apresentou número cromossômico haploide de n=20 e fórmula cariotípica 2sm+17st+1a. O número cromossômico e fórmula cariotípica observados são iguais àqueles encontrados em machos e operárias das localidades de Nova Mutum-MT e Macapá-AP. A presença de constrição secundária foi observada com o uso de Giemsa no braço curto do quinto par de cromossomos o que sugere a presença de clusters 45S rDNA. Dois pares portadores desses genes são observados em populações da espécie em um par submetacêntrico e um subtelocênrico de tamanho médio. Essa característica contrasta com a espécie irmã Camponotus rufipes e outras Camponotus (Myrmothrix) spp. que possuem genes ribossomais restritos ao par metacêntrico. Este estudo corrobora os dados presentes na literatura, mostrando que populações do escudo das Guianas apresentam similaridade cariotípica com populações das savanas brasileiras.
Palavras-chave Citogenética, Formicidae, Guiana Francesa
Forma de apresentação..... Painel
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