“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13846

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia sanitária
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Aryane Cristina Gonçalves de Souza
Orientador ULISSES BIFANO COMINI
Outros membros Adriana de Paula Rocha
Título Gerenciamento de Resíduos do Abatedouro Escola
Resumo Os resíduos e subprodutos gerados no processo de abate de animais devem ter seu manejo adequado na operação diária de abatedouros para evitar o descarte inadequado no ambiente. Nesse contexto, o Abatedouro Escola da UFV (AE) apresenta-se como unidade de ensino, pesquisa e extensão que busca atender a demanda da Universidade nesta área de conhecimento. Este trabalho surge da iniciativa da necessidade institucional em tornar mais sustentável as rotinas existentes em todo o campus, com vistas a meta Lixo Zero e regularização ambiental do AE. Para tanto realizou-se pesquisas em literatura de processos que tem sido empregados e casos de sucesso, além de consultas a materiais do próprio Departamento de Zootecnia a fim de compreender as demandas do AE. Isto posto, compreende-se como alternativa para a correta destinação dos subprodutos gerados no AE o encaminhamento para as graxarias bem como o processo de compostagem pelo próprio empreendimento, evitando que os subprodutos sejam encaminhados ao aterro sanitário ou formas inadequadas de destinação. A compostagem se torna possível pois as carcaças de animais, esterco e lodo possuem alto valor nutritivo e ao serem compostados podem ser usados como fertilizante. Tendo em vista a falta de dados históricos, considerou-se para a estimativa do total de animais abatidos um mês de 22 dias de forma que um terço dos dias destinado ao abate de aves, um terço para os suínos e um terço para os bovinos. Para a quantificação unitária dos resíduos e subprodutos gerados no AE utilizou-se as informações apresentadas por Pacheco & Yamanaka (2006). A caracterização do substrato foi realizada para diferentes substratos a fim de escolher o que melhor se adeque ao projeto. Para o substrato poda + serragem foi realizada a média aritmética da poda e da serragem levando-se em consideração como peso a porcentagem a ser adicionada de cada material. Foram testadas diversas proporções, de forma que a proporção que melhor atendeu os parâmetros de monitoramento foi a de 80% de serragem com 20 % de poda. No dimensionamento propriamente dito, foram adotadas as dimensões altura, largura e comprimento a célula de acordo com as dimensões propostas por Mukhtar et al. (2004). Para o cálculo do número de células requeridas considerou-se um tempo de uso da célula de 134 dias – 120 dias de compostagem e 14 dias de intervalo. Os cálculos realizados consideraram a quantidade total de subprodutos e resíduos gerados no AE com destinação total para a compostagem. Contudo, a quantidade de resíduos e subprodutos dimensionada a partir da capacidade instalada da unidade nos demandaria quantidades não disponíveis de área, obras e mão de obra para operação do sistema. Optou-se portanto no formato de destinação por meio das graxarias, de maneira que a composteira será dimensionada para atender apenas a eventos esporádicos, como atrasos e demanda excessiva para destinação de produtos que possam ser compostados, funcionando como um sistema de emergência.
Palavras-chave Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Sustentabilidade, Abatedouro
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,71 segundos.