“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13842

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Maria Clara Paiva Fontes
Orientador EDUARDO FONTES ARAUJO
Outros membros Bruno Antonio Lemos de Freitas, José Geraldo de Araújo Ferreira Filho, Roberto Fontes Araujo, Wellington Matheus de Paula Maia
Título Estresse hídrico e salino em sementes osmocondicionadas de crambe
Resumo No Brasil, as fontes para biodiesel são extensas, sendo que, atualmente, a maior produção industrial usa o óleo de soja. O crambe (Crambe abyssinica) pertence à família Brassicaceae, tem crescimento e produção de ciclo curto, o que o torna uma ótima alternativa de safrinha no Cerrado, sem disputar com as principais culturas alimentares. Além disso, possui produção de óleo não comestível superior à da soja. O osmocondicionamento de sementes é uma técnica que visa a redução do tempo de germinação, o aumento da germinabilidade, a uniformidade e o vigor das plântulas. Este estudo foi realizado a fim de avaliar o efeito do osmocondicionamento na qualidade fisiológica das sementes de crambe sob estresse hídrico com polietilenoglicol 6000 e salino com NaCl. Inicialmente, as sementes produzidas foram colhidas manualmente e beneficiadas. Com o teor de água de aproximadamente 10%, as sementes foram condicionadas por oito horas a 25 °C, em solução aerada de polietilenoglicol (PEG 6000) em seis potenciais osmóticos: 0,0 MPa; -0.2 MPa; -0,4 MPa; -0,6 MPa; - 0,8 MPa e -1,0 MPa. Em seguida, foram secas em temperatura ambiente por 24h.As sementes, provenientes dos tratamentos de osmocondicionamento, foram distribuídas em caixas plásticas tipo gerbox sobre duas folhas de papel germitest, previamente umedecidas com soluções de polietilenoglicol (estresse hídrico) e NaCl (estresse salino) na quantidade 2,5 vezes a massa do papel, no potencial osmótico de -0,2 MPa, para ambos. As caixas contendo as sementes foram mantidas em BOD à temperatura de 25 °C e foram realizadas avaliações no sétimo dia após a semeadura, contabilizando-se o número de plântulas normais, e os resultados expressos em porcentagem. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de 50 sementes, sendo os tratamentos correspondentes aos potenciais osmóticos e às sementes sem embebição. Os resultados foram submetidos à análise de variância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Não houve diferença estatística na germinação das sementes quando submetidas ao estresse hídrico após o osmocondicionamento em todos os potenciais osmóticos. Em relação ao estresse salino, observou-se germinação inferior, estatisticamente, apenas no tratamento condicionado em água (0 MPa). Nos demais potenciais, houve tolerância à salinidade, sugerindo efeito positivo do osmocondicionamento para o desenvolvimento do crambe em solos salinos e tolerar irrigação com água salgada. Conclui-se que, após o tratamento das sementes com o PEG 6000, pode haver maior tolerância do crambe ao estresse salino. Nao houve efeito na tolerância ao estresse hídrico.
Palavras-chave Restrição hídrica, polietilenoglicol 6000, NaCl.
Forma de apresentação..... Painel
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