“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13837

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Patricia da Silva Mattosinhos
Orientador SERGIO LUIS PINTO DA MATTA
Outros membros Janaina da Silva, Luiz Carlos Maia Ladeira, Renata Maria Pereira de Freitas, Talita Amorim Santos
Título Impacto de uma breve exposição aos metais pesados nos marcadores de estresse oxidativo testiculares de camundongos
Resumo O testículo é particularmente susceptível à toxicidade dos metais pesados, no qual danos morfológicos e funcionais são verificados após breve exposição a esses poluentes. Tem sido reportado que essa toxicidade pode ser mediada por múltiplos mecanismos, tais como inflamação, interferência com vias de sinalização e com íons essenciais. Adicionalmente, estresse oxidativo/nitrosativo está diretamente relacionado com indução de danos. Assim, nesse estudo objetivou-se avaliar o impacto dos metais pesados: arsênio (na forma de arsenato (As+5) e arsenito (As+3)), cádmio (Cd), chumbo (Pb), cromo (Cr) e níquel (Ni) nos marcadores de estresse oxidativo testiculares de camundongos Swiss adultos, realizando ainda a comparação do impacto entre esses metais. Para isso, 35 camundongos Swiss adultos (80 dias) foram distribuídos aleatoriamente em sete grupos experimentais (n=5/grupo): G1-NaOH 0,9%; G2-1,5mg/Kg As+5; G3-1,5mg/Kg As+3; G4-1,5mg/Kg Cd; G5-1,5mg/Kg Pb; G6-1,5mg/Kg Cr; G7-1,5mg/Kg Ni. O tratamento foi administrado por gavagem, dose única, sendo a eutanásia feita 7 dias após a exposição. Foram avaliadas as atividades das enzimas antioxidantes catalase, superóxido dismutase e glutationa S-Transferase e foram dosados os níveis de malondialdeido e proteína carbonilada. Todos os resultados foram submetidos ao teste Shapiro-Wilk para verificar a normalidade e então analisados por ANOVA seguida de post-hoc Student Newman Keuls (p≤0,05). O protocolo experimental foi aprovado pelo Comitê de Ética em Uso Animal da Universidade Federal de Viçosa (CEUA/UFV – protocolo 07/2018). A exposição aos metais pesados não alterou a atividade das enzimas antioxidantes catalase, superóxido dismutase e glutationa S-Transferase e não afetou os níveis de malondialdeido. Entretanto, a exposição ao cromo causou aumento dos níveis de proteína carbonilada. Assim, conclui-se que diferentemente da exposição ao arsênio (arsenato ou arsenito), cádmio, chumbo e níquel, a exposição breve a uma baixa dose de cromo induz aumento da oxidação de proteínas.
Palavras-chave Toxicologia, Metais pesados, Reprodução masculina; Estresse oxidativo.
Forma de apresentação..... Painel
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