“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13813

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Yasmin Sousa Doro
Orientador LUIS CESAR DIAS DRUMOND
Outros membros Daniella Fátima Ferreira, Maria Gabrielle da Silva, Mayra Carolina de Oliveira, Olavo de Figueiredo Coutinho
Título Nível de elementos químicos de interesse agronômico em solo submetido à aplicação de água residuária de graxaria.
Resumo A utilização de água residuária para fins agrícolas vem apresentando constante aumento ao longo dos anos, o que favorece tanto o produtor quanto o meio ambiente, uma vez que a água tem se tornado um elemento cada vez mais escasso. Considerando sua aplicação em pastagem, a água residuária (ARA) apresenta uma excelente fonte de nutrientes para a planta com um enorme potencial, proporcionando expressiva melhoria no solo em todas suas propriedades, sejam elas físicas, químicas ou biológicas. A Indústria de Rações Patense, possui um sistema tratamento para a água residuária gerada em seu processo industrial composto pelas seguintes unidades: grade, tanque de resfriamento, lagoa anaeróbica e lagoa aeróbica. O objetivo deste trabalho foi analisar a variação dos níveis de elementos químicos de interesse agronômicos no solo com aplicação de água (testemunha) e três doses de água residuária de indústria. O experimento foi conduzido no período de setembro de 2010 a setembro de 2011 na área da Indústria de Rações Patense. Foram coletadas amostras de solos em três profundidades (0-20, 20-40 e 40-60 cm) a cada três meses. A área experimental era formada por uma área de 66 m2, dividida em doze parcelas com 4,5 m2 (1,5 m de comprimento e 3 m de largura). Entre cada parcela foi implantada uma bordadura de 1 m de largura. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizados (DIC) em esquema de parcelas subdivididas, onde os tratamentos são as parcelas representadas pelas doses com três repetições, totalizando 12 parcelas, cada qual com área de 4,5m2 e as sub parcelas são as três profundidades avaliadas. As parcelas diferiram-se quanto à dose de ARI aplicada, sendo o tratamento 1: aplicação somente de água (Testemunha); tratamento 2: 424 m3 ha/anode ARI; tratamento 3: 856 m3 ha/ano de ARI e tratamento 4: 1280 m3 ha/anode ARI. Todos os dados referentes ao período de um ano foram submetidos a análise de Variância (ANOVA) com o Teste F a 1 e 5% e ao Teste de Tukey a 5% para comparar as médias, utilizando o Statistical Analysis System (SAS 9.2), em sua versão 6.12. Como análise complementar foi utilizada análises de regressão para interações entre profundidade e dose significativas. As doses de ARI aplicadas não causaram contaminação do solo mesmo na maior taxa de aplicação, evidenciando que é possível realizar o tratamento de efluentes via aplicação direta no solo através da fertirrigação de plantas forrageiras. As doses de ARI aplicadas ao solo não ocasionaram efeitos significativos no pH, P, K, Ca, Mg e S (p>0,05). As doses de ARI aplicadas ao solo ocasionaram efeitos significativos na matéria orgânica do solo (p<0,05) em todas as épocas avaliadas. Os teores de matéria orgânica, em toda a área experimental variaram de baixo (0,71 a 2,00 dag/kg) a médio (2,01 a 4,00dag/kg). Conclui-se com tais resultados que todo o teor dos elementos químicos contidos na ARI foi totalmente consumido como nutrientes para o crescimento e produção da forrageira.
Palavras-chave Fertirrigação, Forrageira, Nutrientes
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,65 segundos.