“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13804

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Microbiologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Davi Leite de Souza
Orientador MARLON CORREA PEREIRA
Outros membros ANDRE MUNDSTOCK XAVIER DE CARVALHO, FABRICIA QUEIROZ MENDES, Vanessa Mendes Silva
Título Adaptação do método de determinação da respiração microbiana do solo com cal sodada
Resumo A respiração microbiana do solo é feita por microrganismos capazes de oxidar matéria orgânica e sua avaliação é usada como indicador de qualidade do solo. Há vários métodos disponíveis para medir o consumo de O2 ou liberação de CO2 de amostras de solo, que podem ser feitas em campo em sistemas fechados. Alguns métodos usam equipamentos com alto custo, como cromatografia gasosa, eletrorespirômetro, espectroscopia de infravermelho (IRGA) e determinação de 14C. Outros, mesmo apresentando baixo custo, podem ser mais trabalhosos, como os titrimétricos com soluções armadilha de CO2 (KOH ou NaOH). Este último, apesar do grande uso, há limitações, como a possível saturação da solução armadilha. A cal sodada (hidróxido de cálcio e hidróxido de sódio) é usada como armadilha de modo mais barato e rápido, onde a quantia de CO2 capturada é aferida por gravimetria. Contudo, esse método é definido para condições de campo. Diante do crescente uso da taxa respiratória do solo, ao avaliar-se o uso do solo, devem ser feitos estudos para adaptar e validar esse método para laboratório em condições in vitro. Objetivou-se adaptar o método da cal sodada para avaliar a respiração microbiana em laboratório e validar seus resultados pela comparação com o método de referência que titula a quantia de CO2 capturado em solução de NaOH. Em um pré-teste, definiu-se a massa de cal sodada mais adequada para captura de CO2, incubou-se 100 g de solo umedecidos em um frasco de 500 cm3 e usou-se como armadilha 2, 5 e 10 g de cal, e solução de NaOH como referência. As quantias de 2 e 5 g de cal sodada mostraram resultados parecidos aos detectados com NaOH. O uso de 2 g de cal sodada foi julgada adequada, pois conseguiu resultados estatisticamente iguais com menos reagente. Em seguida, comparou-se quatro tipos de solo (de mata, sob cultivo intensivo com irrigação, não cultivado sem irrigação e subsuperficial), tratados com diferentes teores de amido e esterco, e com ou sem autoclavagem (2 h à 120 oC), para garantir diferentes taxas de respiração. As armadilhas de CO2 foram 2 g de cal sodada e a referência NaOH 0,5 mol L-1. Os controles (brancos) sem solo foram feitos em fracos com apenas o recipiente e uma das armadilhas de CO2. Houve pouca variação entre repetições em ambos os métodos, com correlação de 0,910 e 0,954 entre repetições dos métodos de NaOH e cal sodada, respectivamente, indicou-se boa repetitividade em ambos. Observou-se alta correlação na comparação entre os dois métodos, indicando que o método da cal sodada é viável na avaliação da respiração microbiana em substituição ao método do NaOH. Estudos futuros devem comparar o método da cal soldada com outros métodos de maior precisão. Também é importante criar outros métodos de acessíveis e assim aumentar o uso da respiração microbiana em rotinas de análise do solo em trabalhos científicos.
Palavras-chave Armadilha de CO2, hidróxido de cálcio, hidróxido de sódio
Forma de apresentação..... Vídeo
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