“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13800

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade de Franca
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Rio Paranaíba
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Tatiane Aparecida Silva Alves
Orientador WELLINGTON LUIZ DE ALMEIDA
Outros membros Deivide Patrik Alves, Matheus Majela de Jesus Silva
Título Controle da Antracnose na pós-colheita de frutos de Mangifera indica Variedade Tommy Atkins
Resumo Devido as condições edafoclimáticas, o cultivo da manga no Brasil tem se intensificado ao longo dos anos. Todavia o clima predominantemente tropical também tem sido propício para o desenvolvimento de pragas e doenças nessas plantas. Nesse sentido, além dos desafios encontrados no manejo de pragas e doenças durante o cultivo o produtor ainda precisa lidar com esses desafios na pós-colheita. Nos frutos da mangueira, a Antracnase causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, tem sido uma das principais doenças pós colheita que afeta a qualidade do produto, o qual encontra seu pico de vulnerabilidade durante o cultivo e a fase de maturação durante a pós colheita. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho avaliar a eficiência de diferentes tratamentos no controle da Antracnose após a colheita de frutos de Mangifera indica Variedade Tommy Atkins. Para isso, cinco tratamentos foram aplicados imergindo os frutos em soluções com as respectivas concentrações T1: Testemunha, T2: Fécula de mandioca 3%, T3: Havoxil 1% + Monix 1,5%, T4: Havoxil 1% e T5: Monix 1,5%. Foram utilizadas 6 repetições. Foi avaliado a perda de peso usando uma balança com precisão de 1g ao longo de 12 dias após o tratamento dos mesmos. Também foi mensurada a área de lesões necróticas causadas pelo fungo usando o software Image J para avaliar as imagens feitas no primeiro e último dia após o tratamento. Os resultados demonstraram que os tratamentos T2, T3 e T5 tiveram uma taxa de perda de peso média maior (5,1g/dia) e consequentemente uma maior redução absoluta do peso inicial. Já o T4 manteve o mesmo comportamento que a testemunha T1, mantendo menores taxas de perda de peso em média de 3,7g/dia. A porcentagem média de lesões necróticas no primeiro dia de avaliação era de 3,5% em todos os tratamentos e chegaram ao final do experimento com médias de 62% da área dos frutos necrosada para os tratamentos T2, T4 e T5 e de 45% para os tratamentos T1 e T3. Em conjunto esses dados sugerem que nenhum dos tratamentos propostos foi efetivo no controle da antracnose em frutos em processo de maturação. Em todos os casos os tratamentos aplicados tiveram maior taxa de perda de peso ou maiores porcentagens de áreas necróticas nos frutos comparativamente a testemunha. Em suma, os resultados aqui discutidos nos levam a concluir que tratamentos corretivos como os utilizados nesse trabalho durante a pós-colheita não apresentam efetividade, e portanto, sugerimos a associação com outros métodos de controle, inclusive os preventivos, desde o cultivo até a pós colheita.
Palavras-chave fruticultura, fitopatologia, manga
Forma de apresentação..... Painel
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