“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13799

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Erica Garcia Mafort
Orientador JOSE DANTAS RIBEIRO FILHO
Outros membros Caio Monteiro Costa, Lorena Chaves Monteiro, Micheline Ozana da Silva, Paulo Vinícius de Morais Santos
Título Hidratação Enteral em Caprinos Adultos: Efeitos de Soluções Eletrolíticas Enterais sobre o Sódio, Potássio, Cloreto, Cálcio e Magnésio Séricos
Resumo Um dos principais desafios na clínica é reestabelecer o equilíbrio hidroeletrolítico e ácido base nos pacientes enfermos devido diversas doenças que afetam a homeostase fisiológica dos animais, sendo desta forma indispensável o uso da hidratação para esses casos, dentre elas vem se destacando cada vez mais a hidratação enteral, devido aos diversos pontos positivos que ela possui, como seu baixo custo e facilidade de manipulação. O presente estudo teve como objetivo avaliar e comparar os efeitos de duas soluções eletrolíticas enterais com diferentes concentrações de cloreto administradas por via nasorruminal em fluxo contínuo em caprinos adultos hígidos submetidos a restrição hídrico-alimentar sobre o sódio, potássio, cloreto, cálcio e magnésio séricos. Foram utilizadas seis cabras adultas, com idade entre 4 e 6 anos, fêmeas, não prenhes e não gestantes em um delineamento cross over 6x2, com peso corporal médio de 60 kg, clinicamente saudáveis com base no exame físico, hemograma, exame de urina e bioquímico sanguíneo. Os animais foram submetidos a um protocolo de restrição hídrico-alimentar por 24 horas. Em seguida os animais foram submetidas aos seguintes tratamentos: Solução 1 (SEE1) tinha a seguinte composição: 4,5 g de cloreto de sódio (NaCl), 1 g de cloreto de potássio (KCl), 0,5 g de cloreto de magnésio (MgCl), 1 g de cloreto de cálcio em 1.000 mL de água. (Osmolaridade mensurada: 202 mOsmol L-1); Solução 2 (SEE2): 4,5 g de NaCl, 1 g de KCl, 0,5 g de MgCl, 2 g de acetato de cálcio em 1000 mL de água (Osmolaridade mensurada 212 mOsmol L-1). As soluções foram administradas por via nasorruminal na dose de 15 mL kg h, durante 12 horas. Os animais foram avaliados nos tempos T-24, T0; T4, T8, T12 e T24. Os dados serão submetidos à análise de variância com base em um planejamento de medidas repetidas para verificação dos efeitos dos tratamentos em diferentes tempos de observação e a interação entre tempo e tratamento. As médias (LS-means) comparadas pelo teste t. O nível de significância adotado foi α = 0,05. Inicialmente houve pequeno decréscimo nos valores dos eletrólitos nos animais de ambos os tratamentos. Isso deveu-se ao ao jejum hídrico-alimentar imposto aos animais. As doze horas de hidratação ocasionaram aumento nos valores do Na+ K+ e Cl- séricos nos animais que receberam as SEE1 e SEE2. Por conter mais cloreto na sua composição, a SEE1 ocasionou o aparecimento de uma hipercloremia discreta nos animais. O magnésio sérico manteve-se sem alteração, enquanto o cálcio sérico decresceu nos animais que receberam ambos os tratamentos. A SEE1 demonstrou potencial acidificante de pequena intensidade, o que a torna uma escolha para pacientes com alcalose metabólica hipoclorêmica. Enquanto a SEE2 pode ser utilizada como solução eletrolítica de manutenção para pacientes sem desequilíbrios eletrolíticos e ácido base.
Palavras-chave Clínica, Desequilíbrios, Homeostase
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,61 segundos.