Outros membros |
Bruna de Oliveira Alves, Caroline de Freitas Silva, Gabrielle Maria Silva Gomes, Jussara Cássia Rafael Martins, Laís Ferreira Felicio, Lavinia Ladeira Egydio, Soraya Souza Pinto, Tayane Naraiane de Freitas |
Resumo |
INTRODUÇÃO: De acordo com o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, até o dia 10 de agosto de 2020, o número de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade acolhidos em instituições brasileiras era de 32.041. Como assegurado na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente, o local de amparo deve garantir cuidado e proteção, oferecendo receptividade digna e individualizada a cada habitante. Em contrapartida, estudos afirmam que as crianças residentes de ambiente institucional não recebem o cuidado necessário no que diz respeito a carinho e aos estímulos essenciais para um desenvolvimento psicológico saudável, como por exemplo, incentivo às ações lúdicas. OBJETIVOS: Relatar a experiência de realização de atividades lúdicas com as crianças e os adolescentes do bairro Barrinha, em Viçosa-MG, como forma de promoção da saúde. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS AÇÕES: A prática foi realizada no Abrigo Esperança do Amanhecer, no dia 22/09/2019 e contou com um total de doze crianças e adolescentes com idades entre 2 e 16 anos e dez acadêmicas do 2º período do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa. O encontro durou 5h e foram utilizados lápis de cor, pincéis, tinta guache, folhas com desenhos para colorir, bolas e dinâmicas de interação com futebol, música e piquenique. RESULTADOS ALCANÇADOS: A princípio, parte dos integrantes das atividades demonstrou timidez frente às dinâmicas aplicadas. Em contrapartida, o restante do grupo demonstrou muito entusiasmo. Como consequência, a prática permitiu que as acadêmicas conquistassem a confiança dos membros relutantes, o que possibilitou uma interação entre as crianças e as estudantes, sendo este um fator importante para promoção de saúde. Ao final de todas as atividades, foi aplicado um questionário ilustrativo ao grupo para averiguar se as intervenções haviam sido satisfatórias, o resultado foi considerado positivo. CONCLUSÃO: Relacionando o que foi exposto com o cuidado de enfermagem, é imprescindível compreender que a inclusão do brincar na assistência visa promover a saúde das crianças. Desse modo, após o início das práticas lúdicas, sobretudo àquelas que necessitavam de toque corpo-a-corpo, foi possível observar uma grande interação entre todo o grupo e as estudantes, proporcionando um momento descontraído com o início da criação de vínculos. Contudo, o período da experiência foi curto e, nesse caso, seriam necessárias novas articulações que proporcionassem constância à prática aplicada. |