“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13783

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Isabella Salgado Faustino
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Fagner Darlan Dias Corrêa, Julia Hussar Duarte Resende, Thaynara Pereira Albuquerque, Vitória Galinari Tôrres
Título Influência da altura de mudas de espécies florestais nativas na sobrevivência e crescimento de plantio de restauração florestal aos 6 meses de idade
Resumo O Brasil é um país de dimensões continentais com áreas degradadas pela agropecuária, mineração e outras atividades praticadas de forma incorreta. Para restaurar essas terras, os programas de restauração florestal necessitam de mudas de espécies florestais nativas com qualidade, aptas ao plantio e capazes de resistir às condições adversas no campo. A altura é um dos parâmetros de qualidade mais importante, pois é fácil mensuração, não destrutivo e usado para estimar o crescimento inicial no campo. Diante do exposto, o objetivo do estudo foi avaliar a influência da altura de mudas de espécies florestais nativas no crescimento e sobrevivência em plantio de restauração florestal aos 6 meses de idade. O experimento foi em 6 blocos casualizados com 3 repetições para cada tratamento que foram as classes de altura: 30,0-46,5 cm (CL1); 46,6-63,1 cm (CL2); 63,2-79,6 cm (CL3). Foram plantadas 324 mudas de 6 espécies nativas: Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb). Altschul, Citharexylum myrianthum Cham., Inga laurina (SW) Wild, Joannesia princeps Vell., Libidibia ferrea var. leiostachya (Mart.), Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert. No total foram 54 mudas para cada espécie, sendo 18 por classe. O diâmetro a altura do solo também foi medido (DAS) em mm. Seis meses pós plantio, realizou-se o inventário das mudas. O volume foi calculado considerando as plantas como um cone, com a fórmula V = π * r² * h/ 3, sendo, V, o volume (cm³), r, o raio (cm) e h, altura da muda (cm). O incremento em volume aos 6 meses foi calculado com a expressão ICV = VC – VV, sendo, VC e VV o volume da muda no campo e no viveiro, em cm³, respectivamente. As mudas maiores da CL3, de modo geral, tiveram incremento em volume (cm³) maior aos seis meses pós plantio. Analisando por espécie, a CL2 foi a melhor para A. colubrina, C. myrianthum, e L. ferrea. A CL3 para I. laurina, J.princeps e P.dubium. Plantas maiores crescem mais, devido ao número de ramos, brotos e folhagens que aumentam a área fotossintética em relação as mudas menores e promovem o crescimento no campo. Alturas maiores favorecem a sobrevivência do plantio que foi 97,84%, pois são capazes de tolerar condições adversas e se estabelecer no campo pelo sistema radicular mais desenvolvido. Logo, recomenda-se o plantio de mudas entre 46,6 a 79,6 cm, para as espécies estudadas e também o monitoramento contínuo do experimento, pois a sobrevivência e o crescimento podem ser diferentes em idades avançadas.
Palavras-chave Parâmetros morfológicos, Qualidade florestal, Viveiros Florestais
Forma de apresentação..... Painel
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