“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13782

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia doméstica
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Ananda de Souza Lima Vieira Carvalho
Orientador LILIAN PERDIGÃO CAIXETA REIS
Título Educação sexual escolar para jovens e adolescentes: uma revisão da literatura
Resumo Durante a juventude, os processos de inserção social pelos quais passam esses sujeitos englobam a vivência da sexualidade e representam uma tomada de autonomia. A sexualidade é configurada subjetivamente nos indivíduos a partir de suas histórias individuais e experiências cultural e historicamente situadas. Nesse sentido, os processos de educação sexual contemplam a assimilação de atitudes, valores, comportamentos e manifestações ligados à sexualidade e expressos em padrões sociais durante a socialização. Apesar das orientações formais para educação sexual escolar, contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que apregoam uma educação plural e transversal, ainda persistem modelos pautados na prevenção, em aspectos biológico-centrados e despreparo dos professores. Tendo isso em consideração, este estudo buscou analisar a produção bibliográfica referente à educação sexual escolar voltada para jovens e adolescentes, bem como identificar como os artigos encontrados apontam para a necessidade de superação de práticas educativas normatizadoras e biologizantes, e do despreparo docente para lidar com as temáticas relativas à educação sexual. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico na biblioteca virtual Scielo, agrupando a produção relativa aos últimos 10 anos, seguida de uma análise da produção consultada. Foram identificados 10 artigos, dos quais, após aplicados os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 6. Constatou-se que a educação sexual escolar ainda encontra-se majoritariamente voltada a questões biológicas e preventivas, com limitações em termos de transversalização e discussões em torno da diversidade. A discussão aponta para a necessidade de ações intersetoriais e o reconhecimento das distintas realidades sociais de adolescentes e jovens. Assim, valorizando-se o protagonismo e autonomia do jovem, substituindo-se o modelo biológico e preventivo e integrando-se escola, família e outros atores sociais, pode-se caminhar rumo à consolidação de práticas educativas mais inclusivas e transversais.
Palavras-chave educação sexual, escola, juventude.
Forma de apresentação..... Vídeo
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