“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13779

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Joyce Pio Gregório
Orientador ANGELINE MARTINI
Título Microclima e conforto térmico proporcionado pela floresta urbana de Viçosa-MG
Resumo A urbanização das cidades desflorestou muitas áreas e intensificou a impermeabilização, com a construção de prédios, ruas e calçadas, o que colabora para alterações do microclima e conforto térmico urbano. A amenização desses efeitos, tem sido promovida com o plantio de espécies arbóreas em calçadas, parques e praças, que integram a floresta urbana. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar a influência da arborização presente nas calçadas do campus da Universidade Federal de Viçosa no microclima urbano e conforto térmico da população que o frequenta. Para isso, foram selecionados três indivíduos das espécies: Bauhinia forficata (pata-de-vaca), Delonix regia (flamboyant), Handroanthus impetiginosus (ipê-roxo), Licania tomentosa (oitizeiro), Michelia champaca (magnólia), Murraya paniculata (murta), Spathodea campanulata (espatódea), Terminalia catappa (sombreiro). Os dados meteorológicos foram coletados em campo, durante 15 minutos para cada árvore, onde se obteve informações simultâneas entre a condição de sombra promovida pela copa da árvore e a exposição solar direta registrada no entorno. O microclima foi analisado pelas variáveis temperatura (°C) e umidade relativa do ar (%) e o conforto térmico pelo cálculo do Universal Thermal Climate Index (UTCI). Observou que o sombreamento das árvores proporciona uma diminuição da temperatura em 1,85°C e aumento da umidade relativa em 4,64 unidades. Murraya paniculata e Licania tomentosa apresentaram maiores diferenças e estas não foram estatisticamente distintas, já para UTCI, Spathodea campanulata apresentou a maior diferença, porém estatisticamente igual a outras espécies. O UTCI sob a copa das árvores foi em média 5,78°C menor do que na área exposta ao sol. Na maior parte do tempo, abaixo da copa das árvores verificou-se o nível de estresse “moderado para calor”, mais próximo da classe de conforto do que a área exposta ao sol. Conclui-se que as áreas arborizadas proporcionam microclima mais ameno e melhores condições de conforto. Dentre as espécies avaliadas, as que apresentaram melhores resultados foram Murraya paniculata, Licania tomentosa e Spathodea campanulata.
Palavras-chave UTCI, variáveis climáticas, arborização urbana
Forma de apresentação..... Painel
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