“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”
19 a 24 de outubro de 2020
Trabalho 13754
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Zoologia |
| Setor | Departamento de Biologia Animal |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Danilo Vieira de Almeida |
| Orientador | MARIA AUGUSTA LIMA SIQUEIRA |
| Outros membros | Lívia Maria Negrini Ferreira, Raquel Diniz Marques, Rodrigo Cupertino Bernardes |
| Título | Toxicidade do pesticida acefato à abelha sem ferrão Plebeia lucii (Apidae: Meliponini) |
| Resumo | A utilização de diversos compostos químicos em culturas agrícolas pode, supostamente, prejudicar agentes polinizadores não-alvo como as abelhas. Com isso, as abelhas sem ferrão, que polinizam diversas culturas no Brasil, podem ser afetadas ao visitarem plantas tratadas com esses compostos. O acefato é o inseticida mais usado no Brasil e teve uso proibido em diversos países da Europa. Entretanto, há poucos estudos sobre o efeito desse inseticida sobre abelhas silvestres brasileiras. Neste trabalho, testamos a hipótese de que o acefato prejudica a sobrevivência e/ou a atividade de voo de operárias da abelha sem ferrão Plebeia lucii. Para a realização deste estudo, usamos operárias forrageadoras coletadas em cinco colônias da espécie. Logo após a captura, as operárias foram levadas ao laboratório e colocadas em estufa BOD durante todo o experimento. As abelhas permaneceram em jejum por 12 horas, em condições de escotofase, a 28°+/- 0,5°C, com umidade relativa do ar a 75+/-2%. Forrageadoras da mesma colônia foram transferidas para arenas de plásticos, onde as abelhas foram tratadas com solução de açúcar contaminadas com diferentes concentrações de acefato, além do controle negativo (solução de açúcar pura). As operárias foram expostas ao acefato por 72 horas e a troca de alimento, assim como a avaliação da sobrevivência, foi feita a cada 12 horas. Após a exposição oral, submeteu-se as operárias ao teste de voo, efetuado em um quarto escuro, onde houve a soltura destas no topo de uma torre de madeira, telada, de 105 cm de altura, com uma lâmpada acesa a 15 cm acima da torre. Com o aumento crescente da concentração de acefato, os resultados mostraram um aumento significativo nas mortes das abelhas. A quantidade de indivíduos, expostos às concentrações maiores que 2 mg/L, que alcançaram a lâmpada foi significativamente baixa. O número de abelhas que caíram diretamente no chão também foi maior nas concentrações mais altas testadas. Os resultados indicam que o agroquímico acefato causa efeitos letais e subletais à abelha nativa P. lucii, o que pode reduzir a polinização de culturas agrícolas. |
| Palavras-chave | polinização, abelha sem ferrão, acefato |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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