“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13749

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Ludimila Dini Bicalho
Orientador VALTER MACHADO DA FONSECA
Título Que ciência há nos museus?
Resumo A educação não formal conquistou seu espaço nas últimas décadas e, os museus, antes vistos como locais de depósito de antiquarias, agora passaram a ser locais de ensino e aprendizagem. Para tal, é necessária a presença dos mediadores responsáveis pela transposição didática entre museu/aluno/professor. Estes são peças-chave dos museus, e necessitam de formação continuada para exercerem seu trabalho com eficiência, sendo assim, é importante conhecer o perfil destes profissionais, fundamentais no processo da educação museal, apesar do tema ainda pouco explorado, porém de extrema relevância. A pesquisa contou com apoio da bolsa de iniciação científica PIBIC 2019/2020 com o objetivo principal de conhecer o perfil dos mediadores dos museus através dos relatos de experiências e compreender o papel do mediador/mediação em museus, além desvendar as relevantes funções exercidas por estes profissionais. Como metodologia, foi realizada uma revisão de literatura científica por meio de consultas nas bases do SciELO e Google Acadêmico, utilizando as seguintes palavras-chave: Mediação, Museus e Espaço não formais. Foram selecionadas duas obras fundamentais: a publicação “Diálogos & Ciência: mediação em museus e centros de ciência” organizada por Luisa Massarani, Matteo Merzagora, Paola Rodari e a publicação “Educação em Museus: a mediação em foco” organizada por Martha Marandino Diante dos resultados das análises das obras, percebemos como a mediação em museus é importante para maior qualidade das visitas, sendo que a ideia de mediação defendida é na perspectiva socioconstrutivista, que visa promover diálogos que possibilitem adquirir novos conhecimentos. A capacitação dos mediadores para atender as expectativas dos visitantes é essencial, para que estes sejam capazes de envolver o público nos processos intensos de reflexão, ação e aprendizagem. Sem dúvidas, o mediador deve ser comunicativo e capacitado para a interação com o público, pois interatividade é a palavra que resume as visitas nos espaços não formais, construindo argumentos, e cooperando para a construção de novos conhecimentos. Concluímos que para exercer a função do mediador em museus é necessário que este possua algumas habilidades, sendo que a mais importante é saber comunicar com o público. Quando os mediadores tiverem o reconhecimento de sua profissão pelo público e pelos museus haverá mais investimento e contratação destes profissionais em uma gama maior de espaços museais, pois eles são os sujeitos que humanizam a relação visitante-museu.
Palavras-chave Museu, educação, mediação
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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