“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13748

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FUNARBE
Primeiro autor Marina Madureira Ferreira
Orientador POLYANA PIZZI ROTTA
Outros membros Elias Antonio Costa Lopes, Erollykens Ferreira Santos, MARCOS INACIO MARCONDES, Vinicius de Sena Sales Viana
Título Efeitos da inclusão de grãos secos de destilaria no desempenho produtivo e composição do leite de novilhas Holandesas em lactação
Resumo No que se refere aos custos do sistema de produção de leite, a maior parte se deve a alimentação dos animais, principalmente com concentrado, milho e soja. Assim, surge a busca por substitutos de menor custo, entre eles os subprodutos das grandes industrias, como as de etanol. O uso do milho na produção de combustível gera como subproduto grãos secos de destilaria (DDG), que têm potencial de uso na dieta de vacas. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da inclusão de DDG com adequadas ou alta concentração de FDNf no desempenho produtivo e composição do leite de vacas em lactação. Foram utilizadas doze primíparas da raça Holandesa (27 ± 2,8 meses), com DEL inicial de 99 ± 24,5 e média de produção de 30 ± 1,36 kg. As dietas experimentais continham três níveis de DDG (0, 20 e 40%) e dois níveis de FDNf (21 ou 31% na MS) e utilizou-se a recomendação do NRC (2001) para atender as exigências de vacas com 550 kg produzindo 30 kg/d de leite com 3,5% de gordura e 3,0% de proteína. O experimento teve cinco períodos experimentais com 25 dias cada, 14 dias para adaptação e 11 dias para coleta de dados e amostras. As vacas foram ordenhadas e alimentadas com a dieta total três vezes ao dia. A produção de leite individual foi registrada em cada ordenha utilizando ordenha mecânica com medidor eletrônico de fluxo e corrigida para 3,5% de gordura de acordo com a fórmula descrita por Sklan et al. (1994). Amostras de leite foram coletadas por três dias consecutivos do 15 ao 17° dia de cada período e enviadas para o Laboratório de Qualidade do Leite – EMBRAPA para análise de composição do leite utilizando os métodos aprovado pela AOAC Internacional (2006). Todos os dados foram analisados pelo programa Statistical Analysis System®. Para todas as análises, comparações múltiplas entre os tratamentos foram realizadas usando o teste “t” e as diferenças foram declaradas quando P<0.05. Nenhuma interação (P>0,05) foi observada para FDNf × DDG para produção e composição do leite. Vacas com dieta contendo 40% de inclusão de DDG tiveram uma redução na produção de leite (26,36kg/d; P<0,001) comparado com vacas que receberam as dietas com 0 e 20% de DDG (31,15 e 31,34 kg/d, respectivamente; P<0,001). A concentração da proteína do leite (P<0,001), extrato seco desengordurado (ESD; P=0,0012) e NUL (P=0,0191) reduziram com o aumento de DDG na dieta. A inclusão de DDG não afetou (P>0,05) a gordura, lactose e sólidos totais. A proteína do leite não foi influenciada pelos tratamentos com FDNf adequado, mas com alta concentração houve um efeito linear decrescente (P=0,0008) com o aumento da inclusão de DDG na dieta. Esse estudo demonstrou que o DDG é um subproduto alternativo para dieta de vacas leiteiras, mostrando que uma inclusão de até 20% mantém o desempenho produtivo e composição do leite e, maiores inclusões podem reduzir a proteína do leite. Estudos avaliando tais fatores são poucos na literatura, assim mais pesquisas são necessárias para consolidar tais resultados.
Palavras-chave Fibra da foragem, coprodutos, qualidade do leite
Forma de apresentação..... Vídeo
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