“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13722

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Animal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Maxwell Petrato Caixeiro
Orientador JORGE ABDALA DERGAM DOS SANTOS
Título ESTUDO CARIOTÍPICO DE Geophagus brasilienses QUOY & GAIMARD, 1824 (PERCIFORMES: CICHLIDAE) COMPARADO COM AS POPULAÇÕES DO RIO DOCE - ALVES E DERGAM (2015)
Resumo Em populações já estudadas, o cará Geophagus brasiliensis (QUOY & GAIMARD,1824) foi descrito com uma variabilidade morfológica em seu cariótipo relativamente moderada, considerando dados do seu ancestral. Contudo, apesar de ter número diploide 2n = 48, as isoformas de seus cromossomos variam entre localidades, sendo as atividades antrópicas um gerador de estresse que, por sua vez, justifica as adaptações nas populações, que podem levar à modificação genotípica, ocasionando em polimorfismo genético e acarretando em modificações em alguns resultados já catalogados (LOWEMCCONNELL, 1987), dessa forma se faz necessário o estudo comparado da citogenética deste indivíduo. Os peixes foram coletados utilizando-se redes de arraste e varas de pesca e separados para extração de material para análise citogenética. Para este manuseio, os peixes foram previamente analisados morfologicamente em seguida foram anestesiados com óleo de cravo e sacrificados, com a separação do rim cefálico que foi fragmentado e processado utilizando o método de BERTOLLO et al. (1978) para obter as amostras que foram mantidas sob refrigeração. Após a preparação das lâminas, as metáfases foram separadas com marcação em lâminas brancas e foram identificadas novamente em fotomicroscópio Olympus BX53. Os cariótipos foram montados segundo LEVAN (1964) com uso de softwares Adobe Photoshop CS e IPwin32. Uma vez estabelecido os padrões, fez-se o uso da técnica de identificação das regiões organizadoras de nucléolo (Ag-NOR), segundo HOWELL & BLACK (1980). Dessa forma, através de uma avaliação de 15 espécies sendo 8 machos e 7 fêmeas, estabeleceu-se um padrão de 48 cromossomos: 2 pares submetacêntricos, 9 pares sub-telocêntricos e 13 pares acrocêntricos. Para os efeitos comparativos, a técnica de Ag-NOR até o presente momento se demonstrou com baixa variação, com tempo e 5 minutos e 30 segundos de reação, observou-se uma variação nas marcações, podendo ocorrer no primeiro (fêmeas) ou no segundo (machos) par cromossômico submetacêntrico, para ambos os casos a marcação ocorre da região telomérica até a região pericentromérica dos braços menores dos cromossomos, se fazendo necessária uma reavaliação, pois estes fogem do padrão da literatura. Linearmente, os resultados comparados à ALVES-SILVA E DERGAM, que descreveram ultimamente a população de Geophagus brasiliensis, se fazendo necessário uma análise com maior número de indivíduos para estabelecer um padrão cariotípico com mais exatidão e a confirmação da possível variação atrelada ao sexo para AgNORs. Além disso, apesar da técnica de Ag-NOR não demonstrar grandes variações quanto ao cariótipo. ela deve ser refeita com maior frequência, pois seus parâmetros estão fora do encontrado no Rio Doce e distantes do que é assistido na literatura.
Palavras-chave Citogenética, Cariótipo, Cará.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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