“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13717

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Cauê Neves Oliveira
Orientador MARIA GORETI DE ALMEIDA OLIVEIRA
Outros membros Angelo José Rinaldi, Neilier Rodrigues da Silva Júnior, Rafael de Almeida Barros, Rafael Júnior de Andrade
Título Estabilidade e efeito in vitro e in vivo de peptídeos inibidores de tripsina de Anticarsia gemmatalis
Resumo INTRODUÇÃO: A aplicação de inibidores de proteases (IPs) ex-vivo normalmente é reportado como ineficiente nos trabalhos, uma vez que as Lepidopteras apresentam um rápido mecanismo de adaptação co-evolutivo com as plantas. Os principais meios utilizados pelo inseto são: superprodução da enzima alvo, ativação de genes produtores de enzimas resistentes à inibição ou inativação por clivagem do inibidor. Entretanto, a maioria desses estudos utilizam moléculas grandes e instáveis, apresentando sítios de clivagem por outras classes de proteases ocasionando em sua inativação. OBJETIVO: Sendo assim, nós avaliamos a estabilidade de dois tripeptídeos (GORE1 e GORE2) complexados com tripsina de A. gemmatalis por dinâmica molecular e ensaios de inibição in vivo, comparando-os com SKTI. MATERIAL E MÉTODOS: Primeiro, as estabilidades dos peptídeos com tripsina modelada por Phyre2 de A. gemmatalis foram avaliadas por dinâmica molecular, imitando as condições do intestino do inseto. As atividades inibitórias de GORE1, GORE2 e SKTI (7mg/mL) armazenados à temperatura ambiente foram avaliadas durante 12 dias com extrato do intestino de A. gemmatalis. Depois disso, foi avaliada a resposta dose-dependente dos inibidores (0.015, 0.030, 0.060, 0.12 p/v) in vivo, durante 12h. RESULTADO: As predições in silico mostraram que ambos os peptídeos são igualmente estáveis durante toda simulação (15 ns), complexados ou não com Tripsinas. GORE2 e SKTI apresentaram as maiores porcentagens de inibição variando de 55% até 80%, enquanto GORE1 inibiu em média 30%. Além disso, o efeito de inibição se manteve similar durante os 12 dias, mostrando que são estáveis à temperatura ambiente. Após 12h de exposição das lagartas ao inibidor o peptídeo GORE2 apresentou, nas maiores concentrações, valores de inibição próximos a 60% das tripsinas, enquanto GORE1 e SKTI apresentaram aproximadamente 40% a partir da concentração de 0,06 p/v. CONCLUSAO: Os peptídeos GORE1 e GORE2 não perderam estabilidade e mantiveram sua atividade inibitória por mais tempo do que o SKTI, provavelmente devido ao seu tamanho. Além disso, o peptídeo GORE2 apresentou uma porcentagem de inibição maior que GORE2 e SKTI demonstrando enorme potencial inibitório.
Palavras-chave Enzimas, Bioquímica, Proteases
Forma de apresentação..... Painel
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