ISSN | 2237-9045 |
---|---|
Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Física das Partículas Elementares e Campos |
Setor | Departamento de Física |
Bolsa | CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Primeiro autor | Milena Lima Bispo |
Orientador | OSWALDO MONTEIRO DEL CIMA |
Título | Monopolos Magnéticos na Eletrodinâmica Quântica Planar |
Resumo | Durante grande parte de sua história a eletricidade e o magnetismo foram vistos sob uma aura misteriosa. Seria de se pensar que como hoje ambos os fenômenos são recorrentes no nosso dia a dia, já que formam a base da nossa tecnologia, que tenham sido completamente compreendidos: e isso não é verdade. Apesar do sucesso da eletrodinâmica clássica de Maxwell e também numa outra escala da QED (Eletrodinâmica Quântica), existe um questionamento elementar cuja resposta ainda escapa às nossas teorias: a não detecção de monopolos magnéticos. Na eletrodinâmica clássica de Maxwell, é assumida a não existência de monopolos magnéticos, tese suportada pelos resultados experimentais da época. No entanto, a teoria não é capaz de explicar o porquê dessa ausência, porém tampouco a proíbe. Em última instância a presença de monopolos se torna apelativa pelo quesito estético de simetria. Já na teoria quântica, a realidade de monopolos magnéticos parecia incompatível. A necessidade de se utilizar potenciais para descrever o campo eletromagnético colocava em cheque a possibilidade de inserir as cargas magnéticas na teoria. Isto até a proposta de Paul Dirac, em 1931, que mostrava que a exigência das linhas de campo magnético serem contínuas não excluía diretamente a existência de monopolos – desde que a carga magnética tivesse exatamente o valor previsto. Um dos grandes méritos dessa proposição foi ter explicado a quantização da carga elétrica. Outras motivações incluem a física do modelo padrão, com considerações de simetria, teorias de grande unificação (GUT’s) e modelos do Big Bang. Aparentemente a existência de monopolos magnéticos poderia ser a resposta para muitas questões pendentes na física de fronteira. Ainda assim, apesar de existirem muitas sugestões de sua existência, os monopolos magnéticos não foram detectados – mesmo com exaustivas buscas. Espera-se que com o avanço tecnológico e teórico novas brechas para a sua descoberta possam ser estabelecidas. Nessa perspectiva, o propósito deste trabalho é estudar a possibilidade de estados ligados entre duas partículas com cargas magnéticas opostas interagindo via um potencial inspirado na proposta de Y. Nambu de 1974. Estimou-se a energia do estado fundamental desse sistema através do método variacional com um ansatz do tipo hidrogênio. Foram escolhidos como parâmetros: carga magnética fundamental de Dirac, intervalos de massa reduzida das partículas e massa do bóson de interação. Os resultados mostram energias da ordem de eV para alguns dos intervalos considerados, justificando o tratamento não relativístico do problema. Perspectivas futuras incluem a resolução analítica da equação de Schrödinger para esse sistema e um tratamento relativístico via equação de Dirac. |
Palavras-chave | Monopolos Magnéticos, Monopolium, Monopolo de Nambu |
Forma de apresentação..... | Painel |
Link para apresentação | Painel |
---|