“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13688

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Wendel Mayer de Souza Rezende
Orientador EVANDRO SILVA FAVARATO
Outros membros Jader Lúcio Pinheiro Sant'ana, LUKIYA SILVA CAMPOS FAVARATO, Paula Figueiredo Campbell, Rafael Colman Cardoso
Título Avaliação da oxigenação de cães hígidos sob ventilação não invasiva com diferentes frações inspiradas de oxigênio
Resumo O suporte ventilatório é indicado para pacientes com insuficiência respiratória e doenças pulmonares crônicas e pode ser realizado de duas formas, a invasiva e a não invasiva. A ventilação mecânica invasiva, assim chamada por necessitar de intubação orotraqueal, é a mais utilizada na medicina veterinária e vem se mostrando causadora de lesões pulmonares como barotrauma, volutrauma, atelectrauma e biotrauma, além de infecções e da exacerbação de problemas já existentes. A ventilação mecânica não invasiva ainda é pouco difundida na medicina veterinária, no entanto, em humanos é consolidada como alternativa para a manutenção da oxigenação em pacientes que não necessitam de anestesia e intubação orotraqueal, mantendo assim a proteção das vias aéreas, melhor sincronia do paciente com o respirador, menor risco de lesões iatrogênicas e menor tempo de hospitalização. A pressão pulmonar contínua nas vias aéreas (CPAP) é um modo de ventilação não invasiva que pode ser realizado com o uso da máscara facial. O objetivo deste trabalho foi avaliar a exequibilidade e benefícios da ventilação por CPAP, via máscara facial, em cães hígidos sedados e avaliar se o modo ventilatório melhora a oxigenação sanguínea em diferentes frações inspiradas de oxigênio (FiO2). Foram utilizados oito cães hígidos, mesocefálicos ou dolicocefálicos, de diferentes raças e de ambos os sexos, com idade entre dezoito meses e seis anos. Os cães foram sedados com acepromazina e morfina, submetidos à ventilação por CPAP com FiO2 de 21, 50 e 100%, alternados com ventilação espontânea com ar ambiental. Gasometria arterial foi realizada em 7 momentos experimentais para avaliar o efeito da ventilação nas diferentes FiO2. Ocorreu aumento da pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2) após o tratamento com FiO2 de 50 e 100%, mas não sob FiO2 de 21%, além de aumento progressivo da pressão parcial arterial de dióxido de carbono (PaCO2) e diminuição do pH arterial, embora não tenha ocorrido hipercapnia e acidemia. O método de ventilação por CPAP com uso da máscara facial gera desconforto em cães sedados, demanda vigilância e contenção física durante todo o procedimento, e mostrou pouca eficácia na elevação dos níveis de PaO2.
Palavras-chave Ventilação mecânica não invasiva, CPAP, FiO2
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,68 segundos.