“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13677

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Saúde coletiva
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Amanda Martins de Oliveira
Orientador EDIMAR APARECIDA FILOMENO FONTES
Outros membros SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI
Título Determinação do teor de iodo no sal de consumo domiciliar de gestantes e nutrizes.
Resumo O iodo é um microelemento essencial para a manutenção da vida humana e o seu excesso ou a sua baixa ingestão podem trazer sérios problemas ligados à tireoide. A OMS determina a dose diária recomendada de iodo de 250 µg.dia-1, para gestantes e lactantes, devido à maior demanda de iodo para esse grupo durante a gestação e/ou amamentação. Desde 1831 o sal para consumo humano é utilizado como veículo para aumentar a ingestão de iodo pela população e evitar os Distúrbios por Deficiência de Iodo (DDI’s). No Brasil, a ANVISA regulamenta o teor de iodo adicionado no sal de consumo entre 15 mg.kg-1 e 45 mg.kg-1. Sendo assim, a determinação do teor de iodo no sal e a verificação da sua conformidade têm como propósito auxiliar na erradicação dos DDI’s, corroborando assim com o Estudo Multicêntrico de Deficiência de Iodo (EMDI) que avalia a magnitude da deficiência e os fatores associados ao estado nutricional de iodo em gestantes e nutrizes brasileiras. Assim, quantificou-se o iodo no sal de consumo domiciliar de gestantes e nutrizes, e em 43 diferentes marcas comerciais de sal, a fim de verificar sua conformidade com a legislação brasileira. Para isso, o método de titulação iodométrica, descrito nos procedimentos analíticos do Instituto Adolfo Lutz, foi seguido. Como não existem pesquisas que comprovem a estabilidade do iodo no sal, foi realizado um estudo de sua estabilidade simulando diferentes armazenamentos domiciliares - embalagem: vidro e plástica; temperatura: 25 °C e 35°C e tempo até 285 dias, com o intuito de investigar a perda de iodo durante essas condições. De acordo com os resultados apresentados da quantificação de iodo nas amostras de sal consumidas pelas gestantes e nutrizes, das 266 amostras analisadas, 21,42 % apresentaram inadequação. Em relação as marcas de sal comerciais analisadas, 16,28 % apresentaram teor de iodo inferior a 15 mg.kg-1, 16,28 % superior a 45 mg.kg-1 e 67,44 %, entre 15 mg.kg-1 e 45 mg.kg-1. Quanto à estabilidade do iodo no sal iodado, para a Marca A, foram observadas variações significativas (p<0,05) para os fatores tempo e embalagem e das interações entre embalagem e temperatura e entre tempo, embalagem e temperatura durante o armazenamento até 285 dias. Por outro lado, não foram observadas variações significativas (p>0,05) com o tipo de embalagem, temperatura e tempo de armazenamento, até 225 dias, para a marca B. Porém, ambas as marcas de sal comerciais mantiveram-se em conformidade com a RDC nº 23, de 24 de abril de 2013, durante as diferentes condições simuladas de armazenamento. Conclui-se que apesar dos resultados, no geral, apresentarem conformidade com a legislação brasileira quanto à concentração de iodo no sal consumido por gestantes e nutrizes, esse grupo ainda necessitaria ser estudado quanto à ingestão dietética de iodo. Isso implicaria adoção de políticas adequadas de saúde pública, em diferentes regiões brasileiras, no combate a DDI´s ou do consumo em excesso de iodo.
Palavras-chave iodação, deficiência de iodo, bócio.
Forma de apresentação..... Painel
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