“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13674

ISSN 2237-9045
Instituição Centro Universitário de Patos de Minas
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor RECURSOS EVERALDO
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor João Paulo Costa
Orientador Gabriella Daier Oliveira Pessoa Carneiro
Outros membros FABRICIA QUEIROZ MENDES, Maria Tereza Barbosa da Silva, Vanessa Caroline de Oliveira
Título Diferentes regimes de luz/escuridão na germinação de sementes de capim-amargoso
Resumo O capim-amargoso é uma planta daninha que infesta inúmeras culturas de grande porte, e além disso tem um grande potencial de agressividade. Neste sentido, uma melhor compreensão da ecologia da germinação do capim-amargoso podem auxiliar a desenvolver melhores estratégias de controle para essa planta daninha. Para condução do trabalho sementes maduras de D. insularis foram coletadas aleatoriamente na fazenda Recanto, localizada na BR365, onde foram descartadas aquelas com evidência de má formação ou danos físicos. Posteriormente, as sementes coletadas foram colocadas em processo de secagem natural e ficaram em bandeja com papel toalha dentro do laboratório. Depois de secas, foram armazenadas em local climatizado (18°C e 20% de umidade) até a realização do experimento. As sementes passaram pelo processo de quebra de dormência, que foi feito com soluções de 30 ml de ácido sulfúrico e 70 ml de água destilada, sendo mergulhadas nessa solução por 20 minutos e logo após realizada a assepsia superficial mediante a imersão em solução de hipoclorito de sódio 2% por 5 minutos, seguida por lavagem em água destilada. Para cada repetição do teste foram dispostas 50 sementes distribuídas em caixas gerbox (11,0 x 11,0 x 3,0cm) sendo feita a assepsia com álcool 70% das mesmas, e logo após colocadas três folhas de papel germitest autoclavado dentro das caixas, recortados com proporções de 10,5 x 10,5 cm. Para determinar o efeito da duração da luz na germinação, as sementes de capim amargoso tiveram exposição a 0/24, 8/16, 12/12, 16/8, 24/0 horas, sendo regimes de luz/escuridão a uma temperatura de 25±1ºC em BOD, totalizando cinco tratamentos, com quatro repetições. No tratamento escuro, as caixas foram cobertas com três camadas de papel alumínio para evitar qualquer incidência de luz nas mesmas. Os dados foram submetidos no software Sisvar, com o teste tukey a 5% de probabilidade. Sob condições escuras contínuas (0/24 h), a germinação foi de 31%, enquanto que na exposição à luz contínua (24/0 h) a porcentagem germinativa foi para 36%. O tratamento com melhor porcentagem de emergência foi o 12/12, sendo de 76%, seguindo pelo 8/16 (47%) e 16/8 (40%). Esses valores mostram que o capim-amargoso possui um potencial germinativo em uma faixa grande de fotoperíodo, podendo então apresentar altas taxas de germinação em variados períodos do ano. Mesmo apresentando germinação significativamente inferior aos outros tratamentos, a ausência de luz promoveu a germinação das sementes, fato que confere potencial germinativo independente da luz. Podem ser classificadas como fotoblásticas neutras, pois apresentaram germinação em todos os regimes de luz/escuridão.
Palavras-chave Agressividade, controle, Digitaria insularis
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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