“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13668

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Vinícius Parzanini Brilhante de São José
Orientador SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI
Outros membros Aline Carare Candido, Débora Letícia Frizzi Silva, Francilene Maria Azevedo, Sandra Patricia Crispim
Título Impacto do consumo de alimentos processados e ultraprocessados na ingestão de sódio em gestantes do município de Viçosa, Minas Gerais
Resumo Introdução: A gestação é um período no qual a mulher sofre mudanças fisiológicas, comportamentais e alimentares. Relacionado a alimentação, tanto a insuficiência quanto o excesso podem interferir na saúde materna e fetal. Neste sentido, os alimentos processados (AP) e ultraprocessados (AUP), com adição de sal, que é a principal fonte de sódio (Na) na dieta humana e a ingestão excessiva pode acarretar em doenças hipertensivas da gestação e elevação da morbimortalidade materno-infantil. Objetivo: Avaliar o impacto do consumo de AP e AUP na ingestão de Na em gestantes do município de Viçosa, Minas Gerais. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de base populacional, composto por uma amostra do Estudo Multicêntrico de Deficiência de Iodo (EMDI-Brasil). As gestantes foram convidadas nas Unidades Básicas de Saúde, e após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi aplicado um questionário semiestruturado para coleta de dados socioeconômicos e de saúde e um recordatório 24 horas (R24h) para a avaliação do consumo alimentar. Os alimentos citados no R24h foram classificados segundo o grau de processamento e, o quantitativo total de Na ingerido foi calculado no software Global Diet. Foram realizadas análise exploratória, com medidas de frequência absoluta e relativa, além de medidas de tendência central e dispersão. A análise da densidade de Na ingerido (mg/1000kcal) segundo as variáveis socioeconômicas foi avaliada pelos testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. A correlação entre o consumo de sódio e a contribuição calórica dos AP e AUP foi avaliado pelo teste de Spearman. Todas as análises foram feitas no Statistical Package for Social Sciences® 23.0. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (número de parecer 2.496.986). Resultados: Foram avaliadas 272 gestantes, com idade mediana de 26 anos (18-46), a renda domiciliar foi 999,0 reais (0-15.000). A ingestão de sódio foi determinada para 97,8% (n=266) da amostra, e a ingestão mediana observada foi de 1594,5 mg (241,8 - 13630,8), sendo que não foram observadas diferenças segundo os fatores socioeconômicos. Além disso, 54,0% (n=147) das mulheres apresentaram ingestão acima do valor de ingestão adequada (AI). A mediana da contribuição calórica dos alimentos in natura e minimamente processados foi de 62,1% (18,3-96,1) e, apresentou uma correlação negativa com a ingestão de Na (r=-0,499). Para os AP e AUP esta contribuição foi de 29,1% (0-81,7) e, apresentaram correlação positiva com a ingestão de Na (r=0,619). Conclusões: Apesar do crescente consumo dos AP e AUP, os alimentos in natura e minimamente processados ainda são responsáveis pela maior parcela energética da alimentação das gestantes. Já os AP e AUP estiveram correlacionados a maior ingestão de Na, sendo prováveis fatores de risco para doenças hipertensivas.
Palavras-chave Gravidez, Alimentos Industrializados, Consumo Alimentar
Forma de apresentação..... Vídeo
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