Resumo |
Ensinar as pessoas é um grande desafio. Para auxiliar no processo de aprendizagem, em alguns casos, utilizamos os jogos de empresa como ferramenta e desta forma é possível proporcionar um ambiente simulado. Esse ambiente possibilita que os participantes sejam colocados em situações semelhantes às do cotidiano, fato que proporciona situações onde os jogadores/participantes devem tomar decisões importantes sobre seu trabalho. Em conjunto com o jogo de empresa, é utilizado o método do Ciclo de Aprendizagem Vivencial (CAV), sendo ele composto por cinco fases que proporcionam aos participantes um espaço de reflexão e aprendizado sobre as situações encontradas durante o desenvolvimento das atividades propostas pelo jogo. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura a fim de analisar a eficácia do jogo Empreendedor Rural enquanto ferramenta aliada ao CAV como parte do treinamento para gestores e empreendedores a fim de qualifica-los para as exigências do mercado. Foram comparadas as experiências de diversos autores sobre os temas específicos além de expor a importância dos Jogos de Empresa e do CAV na construção e formação do conhecimento dos empreendedores. A partir da revisão, é notório que o processo de aprendizagem, através da vivencia prática, é um processo capaz de realizar mudanças que são duradouras na forma de agir e pensar das pessoas. Além disso, o desenvolvimento de atividades coletivas, possibilitam aos participantes a oportunidade da troca de saberes e o aprendizado de novos conhecimentos que podem ser aplicados de forma direta em seu cotidiano. Após a leitura de diversos artigos, é possível afirmar que a melhor maneira de treinar pessoas para que elas consigam executar determinadas atividades é através da simulação da realidade que será encontrará no exercício de sua função, criando um ambiente semelhante a realidade para ajudar o participante a desenvolver noções de como será a prática e incentivar para que ele aprenda. Como a simulação pode ser repetida mais de uma vez, é possível corrigir erros durante o processo. Ao final das cinco fases do CAV (vivência, relato, aplicação, processamento, generalização e aplicação), as bibliografias consultadas apontam que é notório o desenvolvimento das pessoas em processo grupais, além da melhor adaptação ao trabalho em equipes, melhoras na liderança dos grupos, maior responsabilidade e controle sobre as atividades designadas por cada pessoa dentro da organização, maior pensamento crítico sobre determinadas situações e melhores condições para tomada de decisões importantes. |