“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13654

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor João Vitor de Souza Ferreira
Orientador SERGIO LUIS PINTO DA MATTA
Outros membros Diane Costa Araujo, Francielle de Fátima Viana Santana, Janaina da Silva, Pablo Fernandes Braga
Título Toxicologia crônica de metais pesados no intertúbulo de camundongos Swiss adultos
Resumo Dentre as consequências da exposição aos metais pesados nos testículos tem-se investigado a morfologia do órgão, em que histopatologias severas como necrose têm sido frequentemente reportadas. Entretanto, os efeitos da exposição crônica a baixas doses de metais pesados não estão bem documentados. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar o efeito da exposição crônica a baixas doses dos metais pesados arsênio, nas formas de arsenato (As+5) e arsenito (As+3), cádmio (Cd), chumbo (Pb), cromo (Cr) e níquel (Ni) na histomorfometria do intertúbulo de camundongos Swiss. Para isso, 42 camundongos adultos foram distribuídos em sete grupos (n=6): G1-NaOH 0,9%; G2-1,5mg/Kg As+5; G3-1,5mg/Kg As+3; G4-1,5mg/Kg Cd; G5-1,5mg/Kg Pb; G6-1,5mg/Kg Cr; G7-1,5mg/Kg Ni. A exposição foi feita semanalmente, por gavagem, durante 42 dias, totalizando 6 doses. Após eutanásia e dissecação dos testículos, esses foram pesados? fixados em solução de Karnovsky. Fragmentos testiculares foram desidratados em série crescente de etanol e embebidos em historesina. Secções histológicas semisseriadas (3μm) foram feitas utilizando micrótomo rotativo e sendo coradas com azul de toluidina/borato de sódio 1%. Imagens digitais foram obtidas utilizando fotomicroscópio com câmera acoplada. A morfometria do compartimento intertubular foi realizada utilizando o software ImageJ e o diâmetro nuclear das células de Leydig foi determinado utilizando o software Image-Pro Plus. Os resultados foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk, e analisados por ANOVA seguida de post-hoc Student Newman Keuls (dados paramétricos) ou por Kruskal-Wallis (dados não-paramétricos) (p≤0.05). Histomorfologicamente, o intertúbulo dos animais expostos aos metais pesados estava normal, isto é, não diferente do intertúbulo dos animais do grupo controle, onde todos os elementos poderiam ser identificados. A proporção entre os elementos que compõem o compartimento intertubular do testículo não foi alterada, permanecendo assim a mesma proporção entre células de Leydig, vasos sanguíneos, espaço linfático, tecido conjuntivo e macrófagos. Também não foi vista alteração nas células de Leydig quando estas foram avaliadas histomorfometricamente. Assim, diâmetro e volume nucleares, volume citoplasmático, bem como o volume total desse tipo celular não alteraram significativamente com a exposição a baixa doses dos metais. Esses achados sugerem que, nas doses utilizadas nesse estudo, esses metais pesados não causam efeitos deletérios significativos no intertúbulo de camundongos Swiss adultos. Entretanto, nossos resultados não asseguram a possibilidade que esses metais pesados podem exercer efeitos tóxicos testiculares com uma exposição mais longa à doses mais altas.
Palavras-chave toxicidade, reprodução, saúde reprodutiva
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,61 segundos.