“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”
19 a 24 de outubro de 2020
Trabalho 13647
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Economia |
| Setor | Instituto de Ciências Humanas e Sociais - Campus Rio Paranaíba |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Caroline de Castro Silva |
| Orientador | RICARDO FREITAS MARTINS DA COSTA |
| Outros membros | FABIO ANDRE TEIXEIRA, Vivian Raniere Mendes Silva |
| Título | Os investimentos Chineses no Brasil entre os anos de 2007 e 2019 |
| Resumo | O investimento estrangeiro direto (IED) direciona-se ao aumento da produtividade do país (diferentemente do capital especulativo), gerando recursos que permanecem por períodos maiores e que, oferecem mais segurança ao processo de crescimento e aumento da capacidade produtiva local. No período de 2007 a 2018 a China fez investimentos bilionários no Brasil. Inicialmente, a maior parte destes concentrou-se em setores como agricultura e mineração, nos produtos de origem petrolífera, gás natural, celulose e derivados. Porém, entre 2012 e 2018, grande parte desses investimentos foi direcionada para a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, por meio de projetos financiados pelas gigantes chinesas State Grid e China Three Gorges. A China tem mantido com o Brasil uma relação positiva no que diz respeito a balança comercial, sendo a principal destinatária de produtos brasileiros. Todavia, quando se trata das transações industriais, o Brasil tem apresentado saldos negativos, passando por um processo de desindustrialização, considerada por muitos autores como antecipado, no qual o peso da indústria no PIB vem se reduzindo, levando a diminuição do valor agregado dos produtos, e como consequência, menor sofisticação tecnológica. Em oposição a esse cenário, observa-se na Ásia, um intenso processo de industrialização, com elevada participação industrial no PIB, crescimento do valor agregado dos bens produzidos, e consequentemente, aumento da sofisticação tecnológica. Neste trabalho é apresentado, com base em pesquisas bibliográficas, um panorama da situação industrial brasileira e das transações industriais entre Brasil e China, observando os impactos dos IEDs da China na indústria do Brasil. Como resultados tem-se que a interação Sino-Brasileira vem atenuando cada vez mais as necessidades de cada país, combinando os interesses e gerando no Brasil uma carga de investimentos consideravelmente importante, sendo 69,2 bilhões de dólares desde 2003. Embora os investimentos da China no Brasil visem atender as necessidades da população chinesa, essa cooperação oferece ao Brasil a oportunidade de avançar tecnologicamente e cientificamente. Assim, observa-se que a China tem sido a principal fonte de importações e exportações do Brasil, bem como a principal investidora, por meio da criação de novas empresas, fusões e aquisições. Se por um lado a China pode estar relacionada indiretamente aos fatores que estão levando o país à desindustrialização precoce, por outro, ela tem movimentado a economia brasileira, por meio de acordos bilionários, em setores de infraestrutura, energia e tecnologia, principalmente. É importante ressaltar que a diminuição na participação da indústria brasileira pode estar mais relacionada a fatores como a perda de competitividade frente à incapacidade de equiparar a produção do país aos produtos que adentram no mercado, provenientes da China e Ásia, que à participação da chinesa na economia brasileira. |
| Palavras-chave | IED, Balança Comercial, Desindustrialização |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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