“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13645

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Paloma Vieira Brás
Orientador ALOISIO XAVIER
Outros membros Elyabe Monteiro de Matos, Gabriela Torres Silva, Joane Helena Maggioni, WAGNER CAMPOS OTONI
Título Eficiência de agentes antimitóticos na indução à poliploidia em clones de Eucalyptus e Corymbia
Resumo A aplicação de técnicas de cultivo in vitro tem relevante importância na propagação e no melhoramento da cultura do eucalipto, tais como a micropropagação e indução de poliploidia artificial, visando contribuir no aumento da produtividade desta cultura. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de antimitóticos no sucesso da poliploidização sintética em clones de Eucalyptus e Corymbia. O material vegetal de eucalipto foi proveniente de banco de germoplasma mantido sob condições in vitro no Laboratório de Cultura de Tecidos II/ BIOAGRO/ UFV. Sob condições assépticas, ápices caulinares (2 cm de comprimento) foram transferidos para tubos de ensaio (25 X 150 mm) contendo 10 mL de meio de cultura JADS acrescido de 0,3 mg L-1 de BAP, 0,01 mg L-1 de ANA, 0,8 g L-1 de PVP, 0,1 g L-1 de mio-inositol, 30 g L-1 de sacarose, 5,5 g.L-1 de ágar e antimitótico (trifluralina, orizalina ou colchicina). As culturas foram mantidas em sala de crescimento com condições controladas em meio indutor de poliploidia contendo o agente antimitótico. Após, foram recultivados em mesmo meio, na ausência do antimitótico (período de recuperação) por igual período, sendo em seguida novamente recultivados em meio com indutor. Adotou-se subcultivos sucessivos em meio de recuperação, a cada 20 dias, até a avaliação de ploidia mediante citometria de fluxo. Para a análise de conteúdo de DNA das plantas cultivadas na presença de antimitótico, 20-30 g de folhas de cada cultura foram submetidas ao chopping com lâminas de bisturi e embebidas em tampão WPB. Em seguida, as amostras foram passadas em filtro de nylon (5 µM), e o filtrado coletado em tubos de poliestireno e coradas com 25 µL de iodeto de propídio. As amostras foram processadas em citômetro CytoFLEX (Beckman Coulter) no Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Após a confirmação da ploidia, as plantas comprovadamente tetraploides e mixoploides foram subcultivadas em 10 mL de meio JADS, acrescido de 0,05 mg L-1 de BAP, 0,1 mg L-1 de ANA, 0,8 g L-1 de PVP, 0,1 g L-1 de mio-inositol, 30 g L-1 de sacarose e 5,5 g L-1 de ágar. Foi observado diferença de indução a poliploidia de acordo com o gênero. A orizalina foi mais eficiente em promover poliploidização em Eucalyptus (6% de mixoploides e 9% de tetraploides), enquanto a trifluralina em Corymbia (11% de mixoploides e 3% de tetraploides). A colchicina, por sua vez, foi ineficiente na indução de poliploidia neste experimento. De modo geral, é possível afirmar que o protocolo de dois pulsos de cultivo com antimitótico, intercalados com período de recuperação em meio sem antimitótico, foi eficiente para indução de ploidia artificial nos clones de ambos os gêneros utilizados.
Palavras-chave Eucalipto, poliploidia, micropropagação.
Forma de apresentação..... Painel
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